março 2017 – Instituto DimiCuida

março 2017

[:pt]Uso excessivo de redes sociais por adolescentes gera ansiedade e depressão[:]

[:pt]  Para quem precisava de um bom argumento para conseguir convencer os filhos a fazerem uma pausa no uso das redes sociais, esta notícia pode ajudar. Apresentada na conferência da Sociedade Britânica de Psicologia, no dia 12 de setembro, uma pesquisa mostra que adolescentes que mais se dedicam emocionalmente ao Facebook e ao Twitter possuem problemas para dormir e sofrem com baixa autoestima, ansiedade e depressão. Pesquisadores da Universidade de Glasgow, que fica na Escócia, entrevistaram 467 adolescentes. Eles levaram em conta o uso que os jovens fazem das redes sociais e quanta pressão sentem para se manterem conectados. Além disso, eles foram convidados a descrever seus níveis de autoestima e seus históricos de ansiedade e depressão.   Analisar a forma como os adolescentes são afetados pelas redes sociais é muito importante, segundo os cientistas, já que a mente se torna muito vulnerável durante a puberdade. “Adolescência é um período em que aumenta a chance de se ter depressão e ansiedade, e existe também maior risco de se perder a qualidade do sono”, diz o abstract (resumo) do estudo britânico. “Eu estava interessada em saber porque as pessoas não dormem, e uma das causas que mais aparece na mídia é o uso das redes sociais”, diz Heather Cleland Woods, uma das autoras da pesquisa, em entrevista ao portal de notícias The Huffington Post.   De certa forma, vários estudos já apontaram que ficar horas em frente a dispositivos eletrônicos, especialmente na hora de dormir, pode afetar e muito a capacidade de se ter uma boa noite de sono. “Isso me fez pensar: se estamos nas redes sociais e somos uma cultura que vive conectada 24 horas, não estaríamos criando uma geração de crianças que não serão capazes de ter uma noite de sono de qualidade?”, argumenta Cleland Woods, que é pesquisadora de padrões de sono no departamento de Psicologia da Universidade de Glasgow. Não é de se estranhar que os adolescentes que mais se dedicaram emocionalmente às redes sociais, especialmente à noite, foram também aqueles que relataram ter problemas para dormir. Essa dedicação ao Facebook e ao Twitter também se mostrou relacionada à baixa autoestima e aos altos níveis de ansiedade e depressão, conforme o estudo britânico.   Para Heather Cleland Woods, essa pesquisa é apenas o primeiro passo, já que é preciso saber melhor como os adolescentes usam as redes sociais e como elas podem influenciar o estado mental desses jovens. “Obviamente, não estamos dizendo que o Facebook e o Twitter são ruins. O que queremos dizer é que precisamos pensar melhor no modo como os usamos, pois, com certeza, eles estão afetando nosso bem-estar”, completa a pesquisadora, na entrevista ao The Huffington Post.     Fonte: Revista Encontro [:]

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[:pt]Jogo da asfixia, quando “brincadeiras” matam [:]

[:pt] As famílias, já naturalmente preocupadas com a segurança dos filhos, agora se deparam com mais um sinal de alerta que põe em risco a vida de crianças e adolescentes. Se trata do jogo da asfixia, também chamado desafio do desmaio, que pode causar graves sequelas à saúde e a irremediável morte de jovens que poderiam ter um futuro brilhante. Uma “brincadeira” que matou o brasileiro Isaque, de apenas 16 anos, encontrado morto por sua mãe – havia se enforcado com um cinto. Ocorrido nos Estados Unidos, é um dos mais recentes casos os quais demonstram que as brincadeiras atuais fogem da recreação e estão além do pular cordas e esconde-esconde.   A verdade é que a vítima, infelizmente, não é apenas o jovem e sim toda a família que seguirá a vida com a marca de um desafio mortal. Com bravura e amor, os entes familiares de Isaque se mobilizam para trazer ao público mais informações sobre o tema, para evitar que outros pais e mães chorem a morte precoce de jovens. E, pior, o mal uso da internet e das redes sociais servem como catalisador para que a prática se alastre mundo a fora, inclusive no Brasil onde já se registram mortes por conta do choking game.   A palavra desafio tem de ser um sinal de alerta para pais e professores. As brincadeiras perigosas são realizadas na maior parte da vezes por meninos, de 13 a 19 anos de idade. A busca de uma suposta mistura de euforia e prazer é feita pelos jovens como forma de desafio, de ruptura de fronteiras, visto que a maioria deles desconhecem as consequências e as sequelas daqueles que sobrevivem aos jogos mortais.   Além da morte, as brincadeiras perigosas acarretam em sequelas como cegueira – permanente ou temporária, convulsões, epilepsia, parada cardiorrespiratória, paraplegia e, até mesmo, incontinência para urinar e evacuar. Por isso, os pais devem estar atentos aos sinais que poderão indicar que o filho participa destes tipos de jogos mortais como dores de cabeça frequentes, sinais de vermelhidão e marcas no pescoço, irritabilidade diária ou frequente, bem como olhos vermelhos.   A medida preventiva mais imediata é monitorar constantemente o que os filhos fazem na internet, até para conhecer melhor seus pensamentos, expressões, amigos e quais práticas aderem. Monitoramento não é invasão de privacidade; monitoramento é atenção constante não apenas no ambiente virtual, mas nos detalhes do convívio cotidiano. O diálogo e a observação constante trazem importantes dados e informações aos pais que poderão apurar, de forma preventiva, se o filho participa de brincadeiras perigosas, se é agressor/vítima de ataques físicos ou virtuais ou ainda, evitar que os jovens se envolvam com pedófilos, criminosos ou traficantes nos aplicativos de comunicação instantânea ou na Dark Web.   Se o tema em pauta é um jogo, é cabível lançar aos pais um desafio: CHEGA DE MIMIMI! O desafio é tratar o jovem como um ser humano pensante e não como um bibelô de cristal. Precisamos de mais diálogo olho no olho, mais NÃOS, mais vigilância. O adolescente é inteligente o bastante para compreender as sequelas das brincadeiras perigosas e o adulto precisa de inteligência emocional para transmitir as informações de forma correta, precisa e sem rodeios. O medo de traumatizar a criança pode ser a causa de um enterro precoce.   – Por Ana Paula Siqueira Lazzareschi de Mesquita     Fonte: O Nortão.[:]

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