maio 2019 – Instituto DimiCuida

maio 2019

[:pt]O que é a geração alfa, a 1ª a ser 100% digital[:]

[:pt]Se você pensa que ninguém seria capaz de superar os millennials e a geração Z em conhecimentos sobre tecnologia, está equivocado. Chegou a hora de dar boas-vindas à geração alfa, a primeira que é 100% nativa digital. &nbsp Fazer recortes geracionais não é uma ciência exata. No entanto, segundo o instituto de pesquisa americano Pew Research Center, analisar as gerações oferece “uma forma de entender como acontecimentos globais, econômicos e sociais interagem entre si para definir a forma como vemos o mundo”. &nbsp E está claro como a próxima geração vê o mundo: através de uma tela. &nbsp “Antes, as gerações eram definidas a partir de acontecimentos históricos ou sociais importantes. Hoje, são delimitadas pelo uso de determinada tecnologia”, explica o psicólogo Roberto Balaguer, professor da Universidade Católica do Uruguai e autor de diversos livros sobre educação e tecnologia. &nbsp Desta forma, diz Joe Nellis, professor da escola de negócios Cranfield, no Reino Unido, a geração alfa é formada pelas “crianças nascidas desde 2010, o ano em que a Apple lançou o iPad”. &nbsp &nbsp Como são definidas as gerações &nbsp Depois dos chamados baby boomers, nascidos entre 1946 e 1964, veio a geração X, nascida entre 1965 e 1979. Estas pessoas cresceram ouvindo falar de aparelhos eletrônicos, mas a tecnologia ainda era algo distante de seu cotidiano. &nbsp Foi a vez então da geração Y, formada pelos chamados millennials, nascidos entre 1980 e 1996 e caracterizados por um maior uso e familiaridade com meios de comunicação e tecnologias digitais. &nbsp Finalmente, veio a geração Z, integrada por pessoas nascidas entre 1997 e 2010 e que usam a internet desde muito jovens e, portanto, se sentem muito confortáveis com a tecnologia e o mundo digital. &nbsp Mas nenhuma geração até agora se compara à geração alfa – formada pelos filhos dos millennials – neste aspecto. Ela será a primeira geração para qual muitos aspectos do mundo analógico parecem bem distantes de sua realidade. &nbsp Nellis explica que, enquanto as outras gerações ainda aprendem a se adaptar ao mundo digital, as crianças alfa representam a “primeira geração digital”. &nbsp &nbsp Quem são os filhos dos ‘millennials’ &nbsp Especialistas estimam que, a cada semana, nascem mais de 2,5 milhões de alfas no mundo. Isso significa que, em 2025, quando nascerão os últimos integrantes dessa geração, este grupo poderá ser de mais de 2 bilhões de pessoas. &nbsp “A grande maioria nascerá em países emergentes e em desenvolvimento, e é provável que tenham melhores perspectivas que seus pais e avós à medida que os níveis de vida melhorem nos próximos anos”, diz Nellis. &nbsp O mundo ao redor dos alfas, começando por seus pais, está constantemente conectado a celulares e à internet. A tecnologia é uma extensão de sua forma de conhecer o mundo. &nbsp “Os alfas são criados em famílias em que os papéis parentais tradicionais estão mais distribuídos do que décadas atrás. As tarefas são compartilhadas como nunca antes, e há um cuidado com o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal como em nenhuma geração anterior”, diz Balaguer. &nbsp &nbsp O futuro que lhes espera &nbsp Balaguer não enxerga exatamente desta forma. “Será uma geração que receberá mais cuidados do que as anteriores, terá uma presença paterna maior, mas a tecnologia será onipresente em suas vidas e de seus pais, o que, claramente, será um fator limitante na disponibilidade emocional e na qualidade do cuidado parentais.” &nbsp O psicólogo acrescenta que serão crianças que terão menos interações pessoais por meio de histórias narrativas e menor intercâmbio de linguagem, o que provocará mais problemas de intercomunicação oral do que há uma década, assim como maior incidência de transtornos oftalmológicos e de déficit de atenção, causados pelo longo tempo dispendido em frente à tela de um monitor. &nbsp E, se sua característica principal é seu domínio do mundo digital, eles enfrentarão problemas ao ter de lidar com uma situação analógica? &nbsp “O mundo analógico está cada vez menos presente em nossas vidas. Apesar de os pais quererem ‘mais lama e menos tela’ para seus filhos, ao mesmo tempo passam muitas horas do dia com seus smartphones e modelam seus filhos a partir dos exemplos que dão”, diz Balaguer. &nbsp “Hoje, a geração alfa tem muitos diálogos por grupos de WhatsApp, mas tem mais acidentes domésticos que a geração anterior, por isso muitos falam de uma geração de pais distraídos, olhando mais para suas telas do que para seus bebês ou monitorando seus bebês através de telas.” &nbsp Para Nellis, o meio ambiente será uma grande preocupação para esta nova geração, mas sua incompetência analógica importará bem pouco. “Não acho que haverá problema algum, porque as situações analógicas serão uma minoria.” &nbsp &nbsp &nbsp Por BBC News Mundo[:]

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[:pt]Menores de 5 anos devem passar no máximo uma hora por dia diante de telas, diz OMS[:]

[:pt]Horas de sono e atividades físicas devem fazer parte da rotina das crianças. Organização Mundial da Saúde divulgou novo guia de saúde para crianças nesta quarta-feira (24).   A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta quarta-feira (24) um novo guia de saúde infantil sobre comportamentos sedentários e qualidade do sono. Segundo a OMS, menores de cinco anos não devem passar mais de uma hora por dia diante de telas. Além disso, a OMS recomenda que as crianças não passem mais de uma hora por vez sentados em carrinhos de bebês, cadeirinhas ou andadores. As horas de sono também devem ser observadas.   “Melhorar a atividade física, reduzir o tempo de sedentarismo e garantir o sono de qualidade em crianças pequenas melhorará sua saúde física, mental e de bem-estar e ajudará a prevenir a obesidade infantil e doenças associadas mais tarde”, diz Fiona Bull, gerente de programas de vigilância e população na OMS.   “O que realmente precisamos fazer é trazer de volta o brincar para as crianças. Trata-se de fazer a mudança do tempo de sedentarismo para o tempo de brincadeira, protegendo o sono”, diz Juana Willumsen, especialista da OMS para obesidade infantil e atividade física.   A organização chegou às recomendações depois de um painel com especialistas avaliar diversos estudos. Veja abaixo as recomendações:     Crianças até um ano: – atividades físicas várias vezes ao dia de várias maneiras, particularmente através de jogos interativos no chão. Para aqueles que ainda não sentam ou andam, isso inclui pelo menos 30 minutos em posição de bruços ao longo do dia enquanto acordados. – Não deve ser contido por mais de uma hora por vez (por exemplo, carrinhos de bebê, cadeiras altas ou amarrados nas costas de um cuidador) – O tempo de tela não é recomendado. – Ter 14 a 17 horas (0 a 3 meses de idade) ou 12 a 16 horas (4 a 11 meses de idade) de sono de boa qualidade, incluindo cochilos.     Crianças de 1 a 2 anos: – Passar pelo menos 180 minutos em uma variedade de tipos de atividades físicas em qualquer intensidade, incluindo atividade física de intensidade moderada a vigorosa, distribuída ao longo do dia. Quanto mais melhor. – Não ficar contido por mais de uma hora por vez (por exemplo, carrinhos de bebê, cadeiras altas ou amarrado nas costas de um cuidador) ou sentado por longos períodos de tempo. – Para crianças de um ano de idade, o tempo de tela sedentário (como assistir TV ou vídeos, jogar jogos de computador) não é recomendado. – Para aqueles com 2 anos de idade, o tempo de tela sedentário não deve ser superior a 1 hora; menos é melhor. Ter de 11 a 14 horas de sono de boa qualidade, incluindo sonecas, com períodos regulares de sono e despertar.     Crianças de 3 a 4 anos: – Passar pelo menos 180 minutos em uma variedade de tipos de atividades físicas em qualquer intensidade, das quais pelo menos 60 minutos são atividades físicas de intensidade moderada a vigorosa, espalhadas ao longo do dia; mais é melhor. – Não ficar contido por mais de uma hora por vez (por exemplo, carrinhos de bebê, cadeiras altas ou amarrado nas costas de um cuidador) ou sentado por longos períodos de tempo. – O tempo de tela não deve exceder uma hora; menos é melhor. – Ter de 10 a 13 horas de sono de boa qualidade, que podem incluir um cochilo, com períodos regulares de sono e de despertar.     Fonte: G1.com[:]

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