Instituto DimiCuida

[:pt]Desafios perigosos na internet – Qual o preço da fama em detrimento da saúde? [:]

[:pt]Os casos recentes (nos EUA) do uso da super cola de madeira nos cabelos, primeiramente, geraram grande comoção, visto que uma mulher teve que ser levada ao hospital e passou mais de um mês para se aproximar de uma recuperação. Precisando de apoio financeiro, ela abriu um fundo coletivo para arrecadar dinheiro de pessoas físicas.   Logo depois, uma segunda influenciadora digital resolveu fazer o mesmo desafio e a jornada desastrosa da super cola se repetiu. Porém, tanto o público, quanto os moderadores do fundo coletivo de arrecadação começaram a considerar o ato como proposital e com intuito de extorsão. O caso está, inclusive, sendo investigado.   Em outro momento, dois jovens cobriram seus rostos com cera quente e alcançaram grande projeção midiática, gerando um alerta de profissionais da saúde sobre o risco de asfixia.   Essa máquina de gerar acidentes no meio virtual, de se colocar numa condição de perigo, de exposição da sua tragédia pode, sim, gerar lucros nas plataformas de vídeo. É assim que seguem os inúmeros canais de vídeos de desafios no Brasil. Os acidentes graves são na grande maioria desconhecidos e não ganham a popularidade da ação que os criou. As vítimas são nomes nunca famosos, a maior parte adolescentes entre 9 e 16 anos.   As ações do poder público seguem silenciosas, enquanto os gigantes do mundo corporativo online seguem lucrando. Cabe à sociedade civil estar atenta, em alerta e cobrar leis mais rigorosas e fiscalização destes meios virtuais.[:]

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[:pt]Brasil x Itália: regulações de proteção da criança e do adolescente no uso da internet[:]

[:pt]Mortes e acidentes por brincadeiras perigosas não são uma exclusividade do Brasil, mas como as autoridades de cada país lidam com isso, pode ter uma diferença absurda.   Em janeiro deste ano, uma criança italiana de 10 anos veio a óbito após replicar um desafio de asfixia disseminado via Tiktok. O Governo do País imediatamente bloqueou o uso do TikTok até 15 de fevereiro para os usuários que não confirmarem a idade. Isso aconteceu porque, segundo a lei italiana, menores de 13 anos não podem ter acesso ao aplicativo e a partir dos 14 anos devem ter o consentimento dos pais.   No Brasil, temos um total de 45 casos de crianças e adolescentes vítimas das brincadeiras perigosas disseminadas na internet, sendo 18 acidentes com sequelas e 25 vítimas fatais, segundo um levantamento informal feito pelo IDC de 2014 a 2020. Alguns casos tiveram ampla repercussão midiática, como o caso da pequena Adrielly Gonçalves, 7 anos, que perdeu a vida após imitar um outro desafio do Youtube em 2018.   Infelizmente, no caso do Brasil, não tomamos conhecimento se alguém foi responsabilizado, se a plataforma de vídeo sofreu algum bloqueio, se foi exigida alguma providência ou alteração nas políticas de privacidade, idade e/ou conteúdo.   Em dezembro, o Instituto Dimicuida teve causa ganha num processo para a retirada de vídeos de desafios perigosos do YouTube. Mas numa busca rápida nas duas plataformas de vídeo citadas nesse texto, você encontrará incontáveis vídeos dos mesmo desafios que vitimaram essas crianças e muitos outros tão letais quanto. Pelas nossas leis de regulação, o juiz tem que assistir a cada URL enviada para retirada e decidir se deve ou não proceder. Esse tempo não permite que os canais que constantemente lucram com desafios perigosos sintam-se responsáveis pelos possíveis incitamentos a comportamento de risco.   Pode-se chegar aos seguintes questionamentos: as leis estabelecidas pelo ECA estão sendo cumpridas na internet? O marco civil da internet estabelece leis realmente efetivas nesses casos ou alguns pontos ainda precisam ser revistos? As plataformas de vídeo têm políticas de privacidade e idade realmente efetivas? Alguma medida está sendo pensada como forma de prevenir outros acidentes no Brasil? Onde estão as políticas públicas de proteção às crianças e adolescentes na internet?   O que se tem conhecimento é que, diariamente, vídeos com conteúdo perigoso são lançados nas redes e alcançam milhares e milhares de visualizações, vários são monetizados e crianças e adolescentes estão recebendo e consumindo esse tipo de conteúdo, algumas delas estão replicando, outras estão se acidentando e, lamentavelmente, só tomamos conhecimento das fatalidades quando chegam a grande mídia.   Não há restrição expressa no Marco Civil da Internet, apesar de muitas empresas estipularem a idade mínima de 13 anos para que alguém abra uma conta. Registre-se que não se deve negar às crianças o acesso à tecnologia, visto que as mesmas pertencem à geração dos “nativos digitais” e excluí-las representaria uma desvantagem em seu desenvolvimento.   Por isso, é essencial que as crianças e adolescentes utilizem os serviços da Internet com uma adequada supervisão dos pais e cuidadores, usando ferramentas de segurança e educando para o uso positivo para se navegar com segurança.[:]

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[:pt]Risco-Espetáculo: Novas Modalidades do Risco na Era Digital[:]

[:pt]A psicóloga Luísa Freire, parceira do Instituto DimiCuida, elaborou um artigo científico baseado em sua tese de mestrado (UFC) intitulado “Risco-Espetáculo: Novas Modalidades do Risco na Era Digital”, publicado recentemente na Revista de Psicologia da UFC.   Luísa aborda que, para além da regulação das condutas do território virtual, é necessário questionamento sobre como o sujeito adolescente se subjetiva na exposição de si e busca, a qualquer custo, ou pagando o preço com o próprio corpo, atraírem a tão desejada plateia.   O IDC incentiva e apoia, bem como também contribui com estudos e pesquisas relacionados aos temas voltados aos riscos e educação para o mundo digital, entendendo a importância de tais iniciativas na compreensão das mudanças de comportamentos de crianças e adolescentes no âmbito virtual.   Leia o artigo na íntegra.[:]

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[:pt]Homem Pateta ataca novamente: crianças são vítimas preferenciais[:]

[:pt] Figuras que estimulam atos de violência e brincadeiras perigosas apavoram os pais   O período de isolamento social, em função da Covid-19, trouxe de volta a figura fictícia do Homem Pateta, motivo de insônia para muitos pais. Trata-se de uma personalidade online que incentiva brincadeiras perigosas e violentas.   Com a pandemia, o tempo que as crianças passam na internet aumentou e, assim, o consumo de conteúdo impróprio nas plataformas sociais. De acordo com levantamento do AppGuardian, aplicativo de controle parental, crianças de 5 a 15 anos passam, em média, 25 horas por mês no YouTube. O excesso, refletido em dependência ou má utilização, pode provocar problemas como ansiedade, sedentarismo, transtornos mentais e de alimentação, conforme a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).   Caso de vítima fatal alerta profissionais da saúde e educação   Em 2014, o adolescente Dimitri Jereissati, 16 anos, perdeu a vida ao participar de uma “brincadeira” online, conhecida por “jogo do desmaio”. Com isso, foi criado, em Fortaleza (CE), o Instituto Dimicuida, na tentativa de preservar a vida de outros jovens e conscientizar pais e responsáveis sobre os perigos da rede.   “Foi necessário conhecer mais sobre esses conteúdos e problemas para que conseguíssemos responder várias perguntas e ajudar as famílias. Começamos a investigar o comportamento de adolescentes na escola para trabalhar na prevenção; diferenciar brincadeiras saudáveis de perigosas”, explica Fabiana Vasconcelos, psicóloga do instituto.   Segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2018, divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, 86% de jovens entre 9 e 17 anos, estão conectadas no ciberespaço – o equivalente a cerca de 24,3 milhões de crianças e adolescentes. Desse total, 73% usam para comunicação e redes sociais e 77% assistem vídeos, filmes e séries. O número aumenta se reduzirmos a faixa etária para 9 e 10 anos: são 84% consumindo conteúdos audiovisuais.   A psicóloga cita dois canais do YouTube, cuja produção violenta e perigosa é responsável por parte dos acidentes com crianças. O Instituto conseguiu derrubar o do influencer La Fênix, e Fabiana destaca exemplos de práticas e discursos de proprietários do perfil: “Eles incentivavam brincadeiras como chutar uma bola, descalço (a bola pode ter arame farpado). Um dos donos desse canal me disse: ‘Meu filho não assiste meus vídeos, então cada família cuide dos seus’. Isso não condiz com o convívio em sociedade”, assevera.   Já Everson Zóio, responsável pelo canal Zoio do Dia, “mandava seus inscritos enviarem desafios criativos para serem selecionados. Um vídeo dele com o seguinte título foi bloqueado: colocar fogo no corpo e pular no rio. O youtube retirou o vídeo antes de ser postado”, exemplifica Fabiana.   De acordo com um estudo realizado pelo AppGuardian, aplicativo de controle parental, crianças de 5 a 15 anos passam, em média, 25 horas por mês no YouTube. A soma entre YouTube Kids e YouTube Go resulta em 47 horas mensais. Além disso, a pesquisa mostrou que a média de permanência no celular é de 5,7 horas por dia, de segunda a quinta-feira. Nos finais de semana, esse número aumenta para 6,9.   Além dos desafios estimulados pelos canais, o jogo Baleia Azul também ficou conhecido por provocar acidentes e muita preocupação. Trata-se de um conjunto de 50 missões extremamente perigosas e a última delas é dar fim à própria vida.   Segundo a jornalista Andrea Ramal, do G1, em 2015 uma jovem russa de 15 anos se jogou de um prédio; depois, outro adolescente se jogou na frente de um trem. No Brasil, casos em Mato Grosso e na Paraíba foram investigados, envolvendo vítimas da mesma faixa etária em jogos de automutilação e suicídio.   Medidas governamentais   A psicóloga também destaca incoerência e contradições legislativas percebidas no momento em que o Dimicuida decidiu fazer contato com o Governo.   Existem Artigos do Marco Civil da Internet (Art. 19, 20 e 21) que preveem a retirada de conteúdos perigosos das plataformas digitais. Contudo, tratando-se de vídeos, os juízes precisam assistir a todos para dar o parecer definitivo. “A velocidade com que os vídeos são postados é bem maior do que a velocidade da Justiça brasileira”, aponta Fabiana Vasconcelos, psicóloga do Dimicuida.   Em relação às contradições, Fabiana cita um exemplo: “Vídeos com violação de direitos autorais são automaticamente bloqueados, já os com conteúdos perigosos têm que passar por um lento processo”.   Homem Pateta? “A responsabilidade é dos pais”   O Homem Pateta pode até intimidar e sinalizar que o perigo está próximo, mas existem duas armas letais para combatê-lo: observação e diálogo. Segundo a psicóloga Carolina Fonseca, especialista em Saúde Mental, Atendimento Familiar Sistêmico e em Psicologia Organizacional e do Trabalho, “os pais têm total responsabilidade em perceber pequenas alterações de comportamento, isolamento, marcas pelo corpo, marcas de automutilação, irritabilidade, quedas no rendimento escolar, e é essencial que eles estabeleçam um diálogo com seus filhos.”   Conforme Carolina, os perigos da internet não são silenciosos e se manifestam de diversas formas, sendo essencial que pais e responsáveis prestem atenção no comportamento das crianças e tenham em mente que a internet é um simples meio de acesso. “[..] A tecnologia pode auxiliar, mas não deve ser responsabilizada pelo o que as crianças assistem. Os pais devem verificar o histórico de busca, controlar o tempo de acesso e conversar com seus filhos e filhas para saber qual conteúdo estão consumindo”, alerta a especialista.   Para alertar as famílias sobre os sinais mais recorrentes de que algo não vai bem no tipo de acesso à tecnologia, o Instituto Dimicuida fez uma cartilha informando sobre os jogos de não-oxigenação, que são denominados “brincadeira do desmaio (choking game)”. Essa brincadeira tem causado diversos acidentes fatais de autoasfixia ou desmaios voluntários em crianças que são encorajadas por colegas e pelos vídeos presentes nas plataformas de mídias sociais. Segue trecho da cartilha com dicas direcionadas aos familiares:       Para outras informações, acesse a cartilha completa “Jogos de Não Oxigenação – Conhecer, Compreender, Prevenir”.   Publicidade infantil em plataformas sociais   A psicóloga Fabiana Vasconcelos diz existir

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[:pt]Justiça manda Google excluir “jogo do desmaio” e outros desafios perigosos[:]

[:pt]A Justiça de São Paulo determinou ao Google que retire do ar uma série de vídeos com os chamados desafios da internet em que usuários são filmados executando tarefas perigosas.   Nos vídeos, muito assistidos por crianças e adolescentes, o internauta é instigado a reproduzir tarefas como atear fogo ao próprio corpo, inalar desodorante, promover a automutilação e colar dedos ou lábios com super bonder, entre outras provas nocivas para a saúde.   Um dos desafios mais famosos é o chamado “jogo do desmaio”, que consiste em provocar a perda abrupta da consciência de um amigo por meio de pressão provocada no tórax, cessando assim a oxigenação. Outro desafio muito divulgado é o da camisinha, em que um preservativo, normalmente cheio de água, é colocado na cabeça de alguém.   A decisão, em caráter liminar, foi tomada pela juíza Cinara Palhares, da Vara da Infância e da Adolescência de São Paulo a pedido do Instituto Dimi Cuida.   Fundado em 2015, o instituto foi criado em Fortaleza, no Ceará, após um jovem de 16 anos morrer ao praticar o jogo do desmaio.   Na petição apresentada à Justiça, o advogado Renato Opice Blum afirma que,por não possuírem o discernimento completamente desenvolvido, crianças e adolescentes são o principal alvo desse tipo de conteúdo. “Esses vídeos propagam a violência e práticas perigosas como se fossem uma espécie de brincadeira ou uma forma de se obter maior relevância e respeito em um grupo.”   Além da remoção dos vídeos, a Justiça ordenou que o Google forneça os dados cadastrais e registros eletrônicos que permitam identificar os responsáveis pelos vídeos.   Procurada pela coluna, a assessoria de imprensa do Google disse que não faria comentários sobre o assunto, mas informou que a empresa ainda não foi notificada pela Justiça da decisão.     Via Uol Notícias[:]

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[:pt]Desafio da Farinha: ‘brincadeira’ é ainda mais perigosa durante a pandemia[:]

[:pt]Popularizou-se recentemente pela internet o Desafio da Farinha: uma brincadeira em que uma pessoa faz perguntas (como “quem é o mais bagunceiro?”) e, a depender da resposta, leva o rosto de um dos participantes na farinha de trigo. &nbsp Com o advento da quarentena, o desafio viralizou e têm se espalhado Brasil a fora como forma de entretenimento. Apesar de parecer uma brincadeira inofensiva, não é bem assim. Especialistas alertam para os perigos envolvidos, como a aspiração de partículas de farinha que podem levar ao surgimento ou agravamento de uma doença respiratória, como explica o pneumologista do Hospital do Câncer de Londrina, Dr. Claudio Rezende. &nbsp “Pode ser rinite, asma ou bronquite, pneumonia de hipersensibilidade ou ainda broncoaspiração, que leva a uma infecção aguda do pulmão”, relata. &nbsp Segundo o médico, em tempos de coronavírus, o alerta é ainda maior, já que pessoas que não têm doença pulmonar pré-existente podem acabar desenvolvendo e, com isso, passar a fazer parte do grupo de risco. Pacientes que já possuem doenças do trato respiratório também precisam ter cuidado redobrado nesse momento. &nbsp “É importante que essas doenças estejam controladas. Quem tem asma precisa estar com as medicações bem otimizadas, quem tem uma bronquite crônica, rinite, precisa estar bem tratado e sem sintomas, para que, caso venha a desenvolver uma doença, incluindo uma infecção pelo novo coronavírus, ela não seja tão grave assim”, orienta. &nbsp E os perigos do Desafio da Farinha vão além do aspecto clínico. A “brincadeira” pode não ter um desfecho tão legal e criar mais casos de doentes respiratórios, o que, consequentemente, leva mais pessoas a buscar assistência hospitalar. Os casos mais graves podem inclusive exigir a utilização de respiradores, equipamentos tão importantes e escassos no sistema de saúde brasileiro. &nbsp &nbsp Via: Redação Bonde com Assessoria de Imprensa[:]

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[:pt]III Semana Estadual de Mobilização e Conscientização Sobre as Brincadeiras Perigosas[:]

[:pt]Anualmente acontece a Semana Estadual de Mobilização e Conscientização Sobre as Brincadeiras Perigosas ( Lei Estadual N.º 16.341/0), mas, devido à pandemia global, neste ano será diferente: o auditório lotado foi substituído por sua participação on-line. A semana dedicada ao ‘Conhecer, Compreender e Prevenir’ chega a sua terceira edição e acontecerá de 1 a 5 de junho, através das nossas redes sociais. &nbsp Em 2020 celebramos também os 5 anos de atuação do IDC, realizando programas de prevenção às Brincadeiras Perigosas. Esses anos foram marcados pela adesão dos campos da educação, saúde e direito numa busca ativa da proteção de crianças e adolescentes no mundo virtual. Muitos acidentes foram evitados e continuamos promovendo o constante crescimento da conscientização para o uso seguro e saudável da internet. &nbsp Confira a programação e participe! &nbsp Segunda: vídeo da trajetória do IDC, o que celebramos e a projeção para próximos 5 anos – com a psicóloga Fabiana Vasconcelos; &nbsp Terça: Vídeo sobre os Desafios perigosos do YouTube: considerações sobre o risco transformado em espetáculo- com a psicóloga Luísa Miranda; &nbsp Quarta: Vídeo sobre Como ficam as regras da família quanto ao uso das NTICs em tempos de pandemia?- com a advogada Alessandra Borelli; &nbsp Quinta: Vídeo sobre os jogos e videogames, da dependência ao uso terapêutico – com a psicóloga Dra. Ivelise Fortim; &nbsp Sexta e encerramento: Live no Instagram sobre saúde de adolescentes no mundo digital – com a pediatra Dra. Maria Nicó. &nbsp &nbsp Juntos podemos salvar muitas vidas![:]

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[:pt]O que é o ‘desafio da rasteira’ e por que pânico dos pais pode aumentar risco para crianças[:]

[:pt]“Pessoal, vou utilizar o grupo agora para uma informação de utilidade pública. Fiquem atentos com as escolas onde seus filhos estudam pois está circulando uma brincadeira aberrante onde já houve crianças com fratura craniana e leva a graves sequelas ou a morte”, diz mensagem que se tornou viral, nos últimos dias, em grupos de WhatsApp de famílias e escolas. &nbsp Junto com a mensagem vem um (ou mais de um) vídeo mostrando três adolescentes, um ao lado do outro, fazendo o que é apontado como o mais recente “desafio” circulando entre jovens: quando o adolescente do meio dá um salto, os dois das pontas lhe passam uma rasteira, fazendo com que caiam de costas ou de cabeça no chão. &nbsp No entanto, como de costume em debates sobre “febres” da internet — como já ocorreu com a “momo” e com o chamado “desafio da baleia azul” —, os compartilhamentos sobre o “desafio da rasteira” misturam fatos (e riscos) reais com uma dose de desinformação e pânico. &nbsp A seguir, a BBC News Brasil destrincha o que há de concreto no caso, ouve especialistas sobre como conversar a respeito com os filhos e explica por que o pânico dos pais pode, sem querer, agravar o problema, em vez de mitigá-lo. &nbsp &nbsp O caso do colégio Santo Tomás Aquino &nbsp O vídeo que tem acompanhado a mensagem viral no WhatsApp mostra três estudantes falantes de língua espanhola usando uniformes de um colégio chamado Santo Tomás Aquino. &nbsp Pelo Twitter, o colégio (localizado no município de Chacao, na Venezuela) postou comunicado da prefeitura local no dia 7 de fevereiro, advertindo que, diante da “situação agressiva de muito risco” a que os alunos estão expostos pela brincadeira, foi acionado o conselho local de proteção infantil. &nbsp Segundo a ONG cearense DimiCuida, que monitora “jogos” perigosos que se disseminam online, o vídeo dos alunos do colégio Santo Tomás foi bastante compartilhado em países da América Central no final da semana e começou a circular no Brasil nos últimos dois dias. &nbsp &nbsp A tragédia de Mossoró &nbsp Também têm sido frequentes, nas redes sociais, compartilhamentos de alertas sobre o “desafio da rasteira” com prints de uma notícia sobre a morte de uma adolescente em Mossoró (RN). &nbsp Embora a notícia esteja sendo compartilhada como se fosse atual, trata-se de um caso trágico ocorrido em novembro de 2019. &nbsp O diretor da escola municipal Antonio Fagundes, José Altemar da Silva, explica à BBC News Brasil que a adolescente Emanuela, de 16 anos, estudante do 9º ano do ensino fundamental, participava de outro tipo de jogo ou desafio, que consistia em ser “girada” como uma “roleta humana”, nos braços entrelaçados de dois amigos, e tentar cair de pé. &nbsp A jovem, porém, caiu de cabeça no chão. “Socorri, levei ela para o hospital com a mãe, e a tomografia mostrou que ela teve um traumatismo craniano com sangramento”, explica Silva. “Ao sair da tomografia, ela desmaiou e teve uma parada cardíaca. Foi reanimada e passou por uma cirurgia. Ainda teve mais quatro dias viva. Mas sofreu outra hemorragia.” &nbsp Emanuela, que Silva descreve como “uma menina muito doce, muito educada”, morreu em 11 de novembro do ano passado, gerando uma grande comoção na escola e um sinal de alerta para os educadores. &nbsp “Eles (adolescentes) não tinham noção do perigo. Depois disso, eu soube que essa brincadeira de girar estavam ocorrendo em outras escolas da cidade, sem a gente ter conhecimento. Foi um choque muito grande”, prossegue o diretor. &nbsp A escola ficou três dias fechada, em luto, e os alunos passaram a ter acompanhamento psicológico, sobretudo os que estavam envolvidos no episódio, conta Silva. “Quando eles voltaram para as aulas, eles choravam muito. (…) Foi uma surpresa muito grande, uma grande infelicidade, em uma escola onde nunca havia acontecido nada assim, e onde todas as crianças são do mesmo bairro.” &nbsp A assistente social Sonia Feitosa, que prestou assistência aos alunos e às famílias, diz que o episódio foi um momento de “muita dor e muita solidariedade”, principalmente para as colegas de sala de Emanuela. “Eles não pensavam que poderia acontecer algo grave”, conta. &nbsp &nbsp Feitosa se emociona ao lembrar da família da adolescente. “Ela era estudiosa, fazia muitos planos para sua vida profissional. A mãe nos contou que ela tinha acabado de fazer aniversário, e eles iam fazer uma festinha para ela.” &nbsp Cada professor da rede municipal de Mossoró foi instruído, depois da tragédia, a conversar com os alunos sobre brincadeiras do tipo, conta a assistente. &nbsp &nbsp O perigo dos desafios na internet &nbsp O caso de Mossoró, embora não se trate especificamente do chamado “desafio da rasteira”, evidencia os perigos de comportamentos nocivos que ganham palco e audiência na internet. &nbsp Em 2018, por exemplo, a BBC News Brasil reportou o caso de uma menina de sete anos de São Bernardo do Campo (SP) que morreu depois de inalar desodorante aerosol, copiando o que havia visto em um vídeo na internet. &nbsp A própria ONG DimiCuida, de Fortaleza, foi criada em homenagem a um jovem de 16 anos que morreu praticando o “jogo do desmaio”. E, assim como estes, há também vídeos online com desafios da canela, da camisinha, da buzina etc. &nbsp A pesquisa TIC Kids Online, que ouviu, entre outubro de 2018 e março de 2019, 3 mil famílias brasileiras com filhos entre 9 e 17 anos a respeito de seus hábitos na internet, apontou que 16% das crianças entrevistadas disseram ter visto online formas de machucar a si mesmas; e 14% tiveram contato com conteúdo que mostrava como cometer suicídio. &nbsp Quase a metade viu alguém ser discriminado na internet nos 12 meses anteriores ao estudo. &nbsp Um agravante é que, na adolescência, ainda não foi plenamente desenvolvido o córtex pré-frontal, área do cérebro responsável por controlar a impulsividade e a avaliação de riscos de nossas ações. Ou seja, adolescentes são, fisiologicamente, mais suscetíveis a situações de risco. &nbsp &nbsp Por que pais não devem compartilhar

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[:pt]6 cuidados antes de presentear seu filho com um celular[:]

[:pt]Qual a idade ideal para dar um celular de presente aos filhos? Essa dúvida costuma pairar sobre pais de crianças e de pré-adolescentes, cada vez mais cedo conectados à internet e às redes sociais. &nbsp Em 2018, uma pesquisa brasileira que entrevistou mais de 2 mil pais apontou que quase todos os que tinham filhos entre 10 e 12 anos já ouviram pedidos das crianças por um smartphone próprio. E 72% delas já conseguiram ter um aparelho só seu. Até mesmo entre crianças de 4 a 6 anos, um quarto já tinha o próprio aparelho, apontava a pesquisa, chamada Panorama Mobile Time/Opinion Box. &nbsp Só que a metade dos pais entrevistados não estava satisfeita: achava que os filhos usavam mais o smartphone do que deveriam. &nbsp A questão não é trivial. Um estudo canadense publicado no início deste ano apontou que crianças pequenas que passam muito tempo usando celulares, tablets e outras telas podem ter atrasos no desenvolvimento de linguagem e sociabilidade. &nbsp Outra pesquisa, a TIC Kids Online, ouviu entre outubro de 2018 e março deste ano 3 mil famílias brasileiras com filhos entre 9 e 17 anos a respeito de seus hábitos na internet. Dois terços disseram usar a internet para fazer trabalhos escolares. &nbsp Mas 16% das crianças e jovens entrevistados disseram ter visto online formas de machucar a si mesmo; 14% tiveram contato com conteúdo que mostrava como cometer suicídio. Quase a metade viu alguém ser discriminado na internet nos últimos 12 meses. E 21% dos entrevistados disseram ter deixado de comer ou dormir por causa da internet. &nbsp Isso não significa, porém, que a criança precise ser afastada do universo virtual. A seguir, seis precauções para pais que estejam discutindo se é ou não hora de ceder aos desejos das crianças e adolescentes por um celular próprio. &nbsp &nbsp 1. Idade x maturidade &nbsp Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil afirmam que a posse de um celular próprio deve levar em conta não tanto a idade da criança, mas seu grau de maturidade em acessar o mundo que se abre com o smartphone. &nbsp Para avaliar esse estágio de maturidade, a ONG americana Connect Safely sugere que os pais se perguntem: &nbsp – A criança entende os custos do celular e de seu uso e se mostra comprometida em cumprir com limites pré-estabelecidos de uso? Ela consegue tomar conta do aparelho (ou tem grande chance de ele acabar quebrado)? Ela já é capaz de gerenciar o próprio tempo, sendo capaz, por exemplo, de parar de trocar mensagens com amigos quando for hora da lição de casa? Ela se compromete a atender mensagens e telefonemas dos pais quando combinado? Ela já tem capacidade de entender os limites em se compartilhar informações privadas, como localização em tempo real, e já tem noções éticas sobre como se comportar em ambientes virtuais? &nbsp E, é claro, existem as demandas de cada família. &nbsp “Alguns pais querem que seus filhos tenham um telefone, para poder contatá-los a qualquer hora. Outros preferem esperar até que sejam adolescentes”, diz a cartilha da Connect Safely. “Para os pequenos, você pode avaliar a ideia de comprar um telefone com menos funcionalidades do que o smartphone. Embora eles permitam a troca de mensagens, servem principalmente para apenas telefonar — as crianças não conseguirão baixar apps de terceiros, alguns não têm câmeras e são mais baratos.” &nbsp Dito isso, é bom lembrar que antes dos 7 ou 8 anos as crianças ainda têm muita dificuldade em entender que o celular é mais do que um brinquedo e a ter autocontrole sobre o tempo ligado na tela, afirma a pediatra Evelyn Eisenstein, professora-associada da UERJ e que ajudou a elaborar o Manual Saúde de Crianças e Adolescentes na Era Digital, da Sociedade Brasileira de Pediatria. &nbsp     2. Combinar limites de tempo &nbsp Mesmo com crianças que já demonstrem sinais de maturidade, é importante fazer combinados prévios e monitorar o tempo de tela, principalmente com as crianças menores. &nbsp Recomendações médicas internacionais sugerem que, até os dois anos, o tempo das crianças diante das telas deve ser zero, por causa dos excessos de estímulos visuais, auditivos e da importância (ainda maior nessa etapa) de atividades concretas. &nbsp À medida que as crianças crescem, pode-se começar a dosar as horas de uso. Mas os especialistas consultados pela BBC News Brasil afirmam que esse tempo total de tela não deve ultrapassar as duas horas por dia. E recomenda-se que não sejam duas horas seguidas, mas sim intercaladas com outras atividades. &nbsp “Isso porque alguns apps e jogos são feitos justamente para estimular esse uso constante, e até mesmo adultos têm dificuldade em dosar o tempo que ficam na tela”, diz Rodrigo Nejm, da ONG Safernet. “Precisamos aprender a controlar o próprio uso das telas e a nos desconectar.” &nbsp É bom, também, combinar de antemão que nem todo o tempo livre deve ser passado diante do celular, e que há momentos, como as refeições, em que devemos nos desconectar. “Se todo o tempo livre está no digital, significa que ele não estará na leitura ou mesmo no ócio, que é algo importante para crianças”, afirma Nejm. &nbsp E no fim de semana, dá para deixar as crianças ficarem mais tempo plugadas? Em teoria sim, diz Eisenstein, mas tão importante quanto controlar o tempo é garantir que não haja prejuízo nas atividades cotidianas – ou seja, que o celular não atrapalhe o tempo de sono (a recomendação para crianças é de pelo menos 9 horas de descanso), de atividades físicas, de estudos e de momentos em família e na natureza. &nbsp Se essa dosagem começar cedo, é maior a chance de que as crianças alcancem a adolescência “sabendo fazer um uso qualificado no celular e com bons modos digitais para a vida”, opina Rodrigo Nejm. “Esse adolescente terá mais capacidade de equilibrar liberdade com responsabilidade e de assumir combinados.” &nbsp &nbsp 3. Monitorar o tipo de uso &nbsp Os especialistas recomendam um esforço dos pais para acompanhar de

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[:pt]7 Coisas que você deve falar com seu filho(a) sobre a internet[:]

[:pt]Pessoas que cresceram em décadas anteriores à expansão dos gadgets e da internet tendem a estranhar a forma como a infância de hoje é rodeada de equipamentos tecnológicos e vida online. Todo mundo já ouviu a conversa que se inicia com “no meu tempo era diferente”. Brincadeiras na rua, soltar pipa, soltar pião etc. &nbsp No entanto, a realidade da vida com a internet não impede que as crianças criem relações positivas e criativas com o mundo conectado. Na verdade, não é difícil relembrar que mesmo as brincadeiras ao ar livre não são isentas de riscos, especialmente se as crianças forem para a rua sem a devida atenção dos adultos. &nbsp O segredo não é proibir ou simplesmente criticar a forma como as crianças de hoje crescem. Além disso, negar aos pequenos o uso da tecnologia implicará em efeitos negativos, como a sensação de isolamento por ter um tratamento diferente das outras crianças integradas ao mundo tecnológico. &nbsp A ideia é que os pais participem ativamente da vida online de seus filhos. &nbsp Aqui na codeBuddy nós gostamos de bater nessa tecla, pois acreditamos que a tecnologia pode integrar as famílias, ao invés de ser vista apenas como um risco. &nbsp Para incentivar esse diálogo, separamos 7 coisas que você pode falar com seu filho(a) sobre internet. Vamos lá? &nbsp   1 — A internet pode ser muito mais do que redes sociais &nbsp O problema principal não é exatamente acessar a internet, mas o uso que fazemos dela. E isso vale para crianças e adultos. Os pais que estiverem conscientes do uso que têm feito da internet — questionando costumes como ficar horas descendo a barra de rolagem do Facebook — terão mais material para conversar com os filhos sobre o tema. &nbsp A internet foi criada muito antes do desenvolvimento das redes sociais. Existem fóruns, enciclopédias, sites educativos, aulas, bancos de dados com obras de arte e filmes raros em domínio público. &nbsp Além disso, a internet é uma forma de comunicação muito rica, que pode permitir interações variadas. Você não precisa ficar sentando, com a postura errada, para utilizar a internet. Que tal praticar yoga com vídeos no YouTube? &nbsp A questão é mostrar para os filhos que existem opções para incentivar que saiam do lugar confortável do fenômeno das redes sociais. &nbsp &nbsp 2 — Os riscos do anonimato &nbsp É claro que, ainda assim, as redes sociais são um grande ponto de acesso para o mundo contemporâneo. Hoje em dia, uma pessoa que não possui contas em redes sociais é uma raridade. &nbsp As crianças querem fazer parte desse mundo. É por isso que ao descobrir a idade correta para permitir que seus filhos entrem nas redes sociais, é preciso sentar e ter uma conversa importante sobre os riscos inerentes à vida online. &nbsp A anonimidade que a internet permite é muito importante para várias pessoas que desejam se expressar, até mesmo em países onde ditaduras bloqueiam suas liberdades. No entanto, é também a forma como predadores, bullies e criminosos usam para agirem ilesos. &nbsp Aqui vale o mesmo de quando for alertar seu filho(a) sobre o risco de falar com estranhos e aceitar coisas na rua. É importante estar alerta e informar de maneira clara que existem riscos, e monitorar as conversas e ações da criança nas redes. &nbsp A criança deve saber reconhecer o risco de um perfil sem foto, de pessoas desconhecidas pedindo amizade e de mensagens suspeitas. &nbsp &nbsp 3 — A importância de reconhecer os limites entre público e privado &nbsp Essa conversa também tem a ver com o uso das redes sociais. Como estamos em casa, utilizando um celular ou computador, a ideia de que estamos nos expondo ao postar algo pode parecer muito abstrata. &nbsp Para as crianças, aprender esse limite é muito importante. Converse com ela a respeito da necessidade de não falar sobre tudo e se expor na internet. Faça ela imaginar que postar uma foto ou mensagem publicamente é o mesmo que chegar em público, na frente de centenas de pessoas, e dizer algo íntimo ou pessoal. &nbsp Além disso, é recomendável que os perfis de crianças em redes como o Instagram sejam privados, para filtrar o acesso para pessoas conhecidas. Essas simples atitudes podem evitar o contato de predadores online. &nbsp &nbsp 4 — Falar sobre efeitos na saúde &nbsp O uso excessivo de gadgets pode ter efeitos diretos na saúde. Estudos indicam que utilizar o celular antes de dormir pode afetar a qualidade do sono, provocado pelo efeito da iluminação de tom azul que liga nossos olhos à tela. &nbsp Além disso, uma pessoa que passa muito tempo sentada na frente do computador, jogando ou vendo vídeos, pode desenvolver problemas de postura e na coluna. &nbsp As crianças não se atentam muito para a saúde como os adultos, mas existem maneiras de falar sobre o tema sem ser “chato” ou até agir indiretamente, como convidar a criança para um rápido alongamento depois de algumas horas em frente ao computador. &nbsp &nbsp 5 — Explicar por que existem limites de tempo no uso da internet &nbsp É natural que os pais queiram controlar o tempo que seus filhos(as) acessam a internet. Porém, não simplesmente proíba ou crie limites sem demonstrar as razões por trás disso. &nbsp Internet em excesso pode viciar e gerar sedentarismo. Procure demonstrar que a limitação não é um mero capricho, mas uma forma de expandir a visão da criança sobre as atividades que ela pode fazer durante o dia. &nbsp &nbsp 6 — Conversar a respeito das práticas favoritas de seu filho(a) &nbsp Os pais podem virar os “chatos” que só conversam para limitar ou vigiar os filhos. Para evitar isso, crie uma relação de proximidade com as atividades favoritas da criança. Pode ser difícil se interessar por youtubers adolescentes ou por jogos infantis, mas faça um esforço. A criança sabe reconhecer o interesse dos pais por suas coisas. &nbsp Além disso, esse feedback é essencial para você detectar

[:pt]7 Coisas que você deve falar com seu filho(a) sobre a internet[:] Read More »

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