[:pt]7 Coisas que você deve falar com seu filho(a) sobre a internet[:]

[:pt]Pessoas que cresceram em décadas anteriores à expansão dos gadgets e da internet tendem a estranhar a forma como a infância de hoje é rodeada de equipamentos tecnológicos e vida online. Todo mundo já ouviu a conversa que se inicia com “no meu tempo era diferente”. Brincadeiras na rua, soltar pipa, soltar pião etc. &nbsp No entanto, a realidade da vida com a internet não impede que as crianças criem relações positivas e criativas com o mundo conectado. Na verdade, não é difícil relembrar que mesmo as brincadeiras ao ar livre não são isentas de riscos, especialmente se as crianças forem para a rua sem a devida atenção dos adultos. &nbsp O segredo não é proibir ou simplesmente criticar a forma como as crianças de hoje crescem. Além disso, negar aos pequenos o uso da tecnologia implicará em efeitos negativos, como a sensação de isolamento por ter um tratamento diferente das outras crianças integradas ao mundo tecnológico. &nbsp A ideia é que os pais participem ativamente da vida online de seus filhos. &nbsp Aqui na codeBuddy nós gostamos de bater nessa tecla, pois acreditamos que a tecnologia pode integrar as famílias, ao invés de ser vista apenas como um risco. &nbsp Para incentivar esse diálogo, separamos 7 coisas que você pode falar com seu filho(a) sobre internet. Vamos lá? &nbsp   1 — A internet pode ser muito mais do que redes sociais &nbsp O problema principal não é exatamente acessar a internet, mas o uso que fazemos dela. E isso vale para crianças e adultos. Os pais que estiverem conscientes do uso que têm feito da internet — questionando costumes como ficar horas descendo a barra de rolagem do Facebook — terão mais material para conversar com os filhos sobre o tema. &nbsp A internet foi criada muito antes do desenvolvimento das redes sociais. Existem fóruns, enciclopédias, sites educativos, aulas, bancos de dados com obras de arte e filmes raros em domínio público. &nbsp Além disso, a internet é uma forma de comunicação muito rica, que pode permitir interações variadas. Você não precisa ficar sentando, com a postura errada, para utilizar a internet. Que tal praticar yoga com vídeos no YouTube? &nbsp A questão é mostrar para os filhos que existem opções para incentivar que saiam do lugar confortável do fenômeno das redes sociais. &nbsp &nbsp 2 — Os riscos do anonimato &nbsp É claro que, ainda assim, as redes sociais são um grande ponto de acesso para o mundo contemporâneo. Hoje em dia, uma pessoa que não possui contas em redes sociais é uma raridade. &nbsp As crianças querem fazer parte desse mundo. É por isso que ao descobrir a idade correta para permitir que seus filhos entrem nas redes sociais, é preciso sentar e ter uma conversa importante sobre os riscos inerentes à vida online. &nbsp A anonimidade que a internet permite é muito importante para várias pessoas que desejam se expressar, até mesmo em países onde ditaduras bloqueiam suas liberdades. No entanto, é também a forma como predadores, bullies e criminosos usam para agirem ilesos. &nbsp Aqui vale o mesmo de quando for alertar seu filho(a) sobre o risco de falar com estranhos e aceitar coisas na rua. É importante estar alerta e informar de maneira clara que existem riscos, e monitorar as conversas e ações da criança nas redes. &nbsp A criança deve saber reconhecer o risco de um perfil sem foto, de pessoas desconhecidas pedindo amizade e de mensagens suspeitas. &nbsp &nbsp 3 — A importância de reconhecer os limites entre público e privado &nbsp Essa conversa também tem a ver com o uso das redes sociais. Como estamos em casa, utilizando um celular ou computador, a ideia de que estamos nos expondo ao postar algo pode parecer muito abstrata. &nbsp Para as crianças, aprender esse limite é muito importante. Converse com ela a respeito da necessidade de não falar sobre tudo e se expor na internet. Faça ela imaginar que postar uma foto ou mensagem publicamente é o mesmo que chegar em público, na frente de centenas de pessoas, e dizer algo íntimo ou pessoal. &nbsp Além disso, é recomendável que os perfis de crianças em redes como o Instagram sejam privados, para filtrar o acesso para pessoas conhecidas. Essas simples atitudes podem evitar o contato de predadores online. &nbsp &nbsp 4 — Falar sobre efeitos na saúde &nbsp O uso excessivo de gadgets pode ter efeitos diretos na saúde. Estudos indicam que utilizar o celular antes de dormir pode afetar a qualidade do sono, provocado pelo efeito da iluminação de tom azul que liga nossos olhos à tela. &nbsp Além disso, uma pessoa que passa muito tempo sentada na frente do computador, jogando ou vendo vídeos, pode desenvolver problemas de postura e na coluna. &nbsp As crianças não se atentam muito para a saúde como os adultos, mas existem maneiras de falar sobre o tema sem ser “chato” ou até agir indiretamente, como convidar a criança para um rápido alongamento depois de algumas horas em frente ao computador. &nbsp &nbsp 5 — Explicar por que existem limites de tempo no uso da internet &nbsp É natural que os pais queiram controlar o tempo que seus filhos(as) acessam a internet. Porém, não simplesmente proíba ou crie limites sem demonstrar as razões por trás disso. &nbsp Internet em excesso pode viciar e gerar sedentarismo. Procure demonstrar que a limitação não é um mero capricho, mas uma forma de expandir a visão da criança sobre as atividades que ela pode fazer durante o dia. &nbsp &nbsp 6 — Conversar a respeito das práticas favoritas de seu filho(a) &nbsp Os pais podem virar os “chatos” que só conversam para limitar ou vigiar os filhos. Para evitar isso, crie uma relação de proximidade com as atividades favoritas da criança. Pode ser difícil se interessar por youtubers adolescentes ou por jogos infantis, mas faça um esforço. A criança sabe reconhecer o interesse dos pais por suas coisas. &nbsp Além disso, esse feedback é essencial para você detectar

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