março 2016 – Instituto DimiCuida

março 2016

[:pt]Você conhece os produtos que está comprando?[:en]Você conhece o produto que está comprando?[:fr]Você conhece o produto que está comprando?[:]

[:pt] Maria Luiza, 18 anos. Jovem vitimada pelo uso de produtos confeccionados com gases letais. As luzes se apagam para o futuro de uma menina. Sua família sofre, e mais ainda, com uma sociedade que se defende no julgamento.   Como sociedade, somos responsáveis pelo bem-estar de todos os jovens, somos então condizentes com aceitar a produção e venda desregulamentada de produtos confeccionados com gases letais e de fácil acesso à todos, sem restrição de idade ou alerta de seus malefícios. Jovens estão na busca, não somente de conhecer a si mesmo, os limites desse novo corpo que floresce mas desafia, como ainda não estão preparados em desenvolvimento neuronal para considerar todas as conseqüências de um ato.   A busca pela emoção e o foco na recompensa são sinônimo de adolescer. Enquanto adultos, somos responsáveis por estar alerta para os males que surgem, educar, direcionar, monitorar, prevenir e ter certeza de que a contemporaneidade, a internet e seus desafios associados aos elementos já citados não levem a vida de mais jovens.   O que podemos fazer em nome de Maria Luiza e sua família é trabalhar juntos para levar o conhecimento, a compreensão e a prevenção até pais, educadores e jovens acerca dos jogos de não-oxigenação. É ter ainda a certeza de que lutamos para que a venda de produtos no Brasil não seja sem medidas de segurança.   O Instituto DimiCuida abraça também a causa de lutar pela ausência de produtos spray fabricados com butano e propano que são utilizados diariamente sem seus fabricantes sofrerem nenhuma conseqüência quanto aos danos que causam.     Cumprido com nossa missão de informar, segue abaixo os riscos e conseqüências da utilização do gás de buzina para recreação:   – Pode produzir infarto agudo do miocárdio – Pode levar ao coma – Pode produzir efeitos de confusão mental, euforia e alucinações – Asfixia, ou seja, produção de baixa concentração de oxigênio no sangue – Possível ação direta no sistema nervoso central – Tontura, mal estar, vômitos – O uso crônico desse gás, como droga adição, pode produzir problemas definitivos no cérebro, com perda de raciocínio e de memória, além de falta de apetite e perda de peso, sonolência constante, sangramentos nasais por irritação local, ulcerações na boca e no nariz, e conjuntivites nos olhos. – O gás inalado entra no sistema respiratório numa temperatura de -20C, causando queimaduras internas por congelamento que são de difícil cicatrização e tratamento.     Curta nossa página no Facebook: Instituto DimiCuida [:]

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[:pt]Responsabilidade e vulnerabilidade – compartilhar vídeos[:]

[:pt] A opção de compartilhamento em redes sociais como Facebook e WhatsApp é uma “mão na roda” para pessoas que gostam de dividir momentos com amigos e familiares. Inicialmente, ao contrário do Facebook, o compartilhamento do WhatsApp acontecia individualmente. O que não impedia desse material circular, porém era algo mais demorado e “trabalhoso”. Agora, com a possibilidade de se montar grupos, uma foto, por exemplo, pode estar na mão de dezenas de pessoas em questão de segundos. Uma mãe orgulhosa pode compartilhar o vídeo dos primeiros passos do seu filho no grupo, com membros de sua família, pouco tempo depois da ação do bebê. Contudo, é possível também que um vídeo de conteúdo nocivo seja divulgado em grupos que possuem adolescentes e até mesmo crianças, sem nenhuma censura. É o que acontece muitas vezes com vídeos das práticas das brincadeiras de não-oxigenação.   Alguns grupos são compostos apenas por adolescentes, como de uma turma da escola ou do condomínio onde vivem. Outros podem conter tanto adolescentes como adultos, podendo ser grupos de família ou até mesmo grupos que tenham como objetivo conversar sobre um interesse em comum, sendo um artista, filmes, livros, entre outros temas. Os membros desses últimos citados muitas vezes ficam sabendo da existência dos grupos graças à divulgações em outras redes sociais, como o Facebook. Postam seus números de telefone e, após isso, são inseridos. O perigo desses grupos é que geralmente não existe nenhum requisito para fazer parte: se há interesse, publica o número do telefone e minutos depois já pode ser membro.   Mas qual é o problema então desses grupos se tem como tema assuntos tão inofensivos como filmes, livros e artistas? O problema é que muitas vezes o grupo perde o foco. Começa com uma foto de “bom dia” aqui, um áudio engraçado ali, um vídeo que está fazendo sucesso na internet acolá. Com isso, a probabilidade de vídeos com conteúdos de crianças e adolescentes praticando brincadeiras de não-oxigenação serem compartilhados e ficarem disponíveis nos smartphones desses membros é enorme. A facilidade de acesso dos jovens a esses vídeos proporciona curiosidade e interesse na atividade, levando, assim, à prática.   É essencial que adultos que fazem parte desses grupos ou que tenha acesso a esses vídeos de alguma forma, denunciem e alertem do quão perigoso é o compartilhamento dos vídeos onde há explícita a atividade, influenciando outras crianças e adolescentes e, consequentemente, pondo vidas em risco.       Texto por: Ana Beatriz Medeiros Colaboradora voluntária e estudante da Fanor.    [:]

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