Instituto DimiCuida

[:pt]O que é a geração alfa, a 1ª a ser 100% digital[:]

[:pt]Se você pensa que ninguém seria capaz de superar os millennials e a geração Z em conhecimentos sobre tecnologia, está equivocado. Chegou a hora de dar boas-vindas à geração alfa, a primeira que é 100% nativa digital. &nbsp Fazer recortes geracionais não é uma ciência exata. No entanto, segundo o instituto de pesquisa americano Pew Research Center, analisar as gerações oferece “uma forma de entender como acontecimentos globais, econômicos e sociais interagem entre si para definir a forma como vemos o mundo”. &nbsp E está claro como a próxima geração vê o mundo: através de uma tela. &nbsp “Antes, as gerações eram definidas a partir de acontecimentos históricos ou sociais importantes. Hoje, são delimitadas pelo uso de determinada tecnologia”, explica o psicólogo Roberto Balaguer, professor da Universidade Católica do Uruguai e autor de diversos livros sobre educação e tecnologia. &nbsp Desta forma, diz Joe Nellis, professor da escola de negócios Cranfield, no Reino Unido, a geração alfa é formada pelas “crianças nascidas desde 2010, o ano em que a Apple lançou o iPad”. &nbsp &nbsp Como são definidas as gerações &nbsp Depois dos chamados baby boomers, nascidos entre 1946 e 1964, veio a geração X, nascida entre 1965 e 1979. Estas pessoas cresceram ouvindo falar de aparelhos eletrônicos, mas a tecnologia ainda era algo distante de seu cotidiano. &nbsp Foi a vez então da geração Y, formada pelos chamados millennials, nascidos entre 1980 e 1996 e caracterizados por um maior uso e familiaridade com meios de comunicação e tecnologias digitais. &nbsp Finalmente, veio a geração Z, integrada por pessoas nascidas entre 1997 e 2010 e que usam a internet desde muito jovens e, portanto, se sentem muito confortáveis com a tecnologia e o mundo digital. &nbsp Mas nenhuma geração até agora se compara à geração alfa – formada pelos filhos dos millennials – neste aspecto. Ela será a primeira geração para qual muitos aspectos do mundo analógico parecem bem distantes de sua realidade. &nbsp Nellis explica que, enquanto as outras gerações ainda aprendem a se adaptar ao mundo digital, as crianças alfa representam a “primeira geração digital”. &nbsp &nbsp Quem são os filhos dos ‘millennials’ &nbsp Especialistas estimam que, a cada semana, nascem mais de 2,5 milhões de alfas no mundo. Isso significa que, em 2025, quando nascerão os últimos integrantes dessa geração, este grupo poderá ser de mais de 2 bilhões de pessoas. &nbsp “A grande maioria nascerá em países emergentes e em desenvolvimento, e é provável que tenham melhores perspectivas que seus pais e avós à medida que os níveis de vida melhorem nos próximos anos”, diz Nellis. &nbsp O mundo ao redor dos alfas, começando por seus pais, está constantemente conectado a celulares e à internet. A tecnologia é uma extensão de sua forma de conhecer o mundo. &nbsp “Os alfas são criados em famílias em que os papéis parentais tradicionais estão mais distribuídos do que décadas atrás. As tarefas são compartilhadas como nunca antes, e há um cuidado com o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal como em nenhuma geração anterior”, diz Balaguer. &nbsp &nbsp O futuro que lhes espera &nbsp Balaguer não enxerga exatamente desta forma. “Será uma geração que receberá mais cuidados do que as anteriores, terá uma presença paterna maior, mas a tecnologia será onipresente em suas vidas e de seus pais, o que, claramente, será um fator limitante na disponibilidade emocional e na qualidade do cuidado parentais.” &nbsp O psicólogo acrescenta que serão crianças que terão menos interações pessoais por meio de histórias narrativas e menor intercâmbio de linguagem, o que provocará mais problemas de intercomunicação oral do que há uma década, assim como maior incidência de transtornos oftalmológicos e de déficit de atenção, causados pelo longo tempo dispendido em frente à tela de um monitor. &nbsp E, se sua característica principal é seu domínio do mundo digital, eles enfrentarão problemas ao ter de lidar com uma situação analógica? &nbsp “O mundo analógico está cada vez menos presente em nossas vidas. Apesar de os pais quererem ‘mais lama e menos tela’ para seus filhos, ao mesmo tempo passam muitas horas do dia com seus smartphones e modelam seus filhos a partir dos exemplos que dão”, diz Balaguer. &nbsp “Hoje, a geração alfa tem muitos diálogos por grupos de WhatsApp, mas tem mais acidentes domésticos que a geração anterior, por isso muitos falam de uma geração de pais distraídos, olhando mais para suas telas do que para seus bebês ou monitorando seus bebês através de telas.” &nbsp Para Nellis, o meio ambiente será uma grande preocupação para esta nova geração, mas sua incompetência analógica importará bem pouco. “Não acho que haverá problema algum, porque as situações analógicas serão uma minoria.” &nbsp &nbsp &nbsp Por BBC News Mundo[:]

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[:pt]“Au Brésil et à l’international,travailler des actions ciblées sur Internet” – Revista Elsevier[:]

[:pt]Visando preservar a vida de crianças e adolescentes, o Instituto desenvolve pesquisas, estudos e mantém uma troca permanente de informações com outras entidades no mundo. Desta vez, escrevemos um artigo científico para a renomada revista “Elsevier”, a maior editora de literatura médica e científica do mundo, cujo o título da obra é “Au Brésil et à l’international,travailler des actions ciblées sur Internet”, em tradução para o português: “Desenvolver ações direcionadas baseadas na Internet, no Brasil e no exterior”. Confira o resumo do artigo abaixo:   ▫️Le Brésil, par le biais de l’institut DimiCuida, s’est pleinement saisi de la problématique des jeux d’asphyxie. Il développe des outils de prévention en coopération avec l’Apeas en France. Plus encore, il conduit une réflexion sur l’usage que font les jeunes d’Internet pour lutter contre les incitations aux jeux dangereux. Il propose la creation d’un réseau international pour partager les expériences et initiatives, et susciter une réglementation face au monde digital sans filtre.   ▫️ O Brasil, através do Instituto DimiCuida, decidiu abordar a questão dos jogos de asfixia de frente. Desenvolve ferramentas de prevenção em cooperação com a associação APEAS na França. O Instituto também está analisando como os jovens usam a internet para lutar contra os incentivos para participar de jogos perigosos. O objetivo é criar uma rede internacional para partilhar experiências e iniciativas, e encorajar a regulação face a uma liberdade do mundo digital.   ???? Para artigo na íntegra, escrito em francês, acesse: http://www.elsevier.com/[:]

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[:pt]O Instituto DimiCuida lança o livro Tem Perigo no Ar [:]

[:pt]O Instituto DimiCuida lança o livro Tem Perigo no Ar com o objetivo de alertar crianças e adultos sobre o perigo das brincadeiras que envolvem a respiração.   Voltado para crianças de 05 a 11 anos, o livro mostra de forma lúdica como nosso cérebro precisa de oxigênio para funcionar bem.   Editado pela Vieira&Lent em parceria com o Instituto DimiCuida, o livro alerta crianças e adultos sobre o perigo de brincadeiras que envolvem a respiração (“parar de respirar”). Mostra como nosso cérebro precisa de oxigênio para funcionar bem. E de que forma o bom funcionamento do nosso corpo fica comprometido quando ele não recebe a quantidade necessária de oxigênio. Por conta da gravidade das sequelas, o objetivo do livro é esclarecer crianças, jovens, pais e educadores sobre como lidar com essas brincadeiras perigosas. Nesses casos, enfrentar os desafios, é assumir sérios riscos, até de morte, e não prova de coragem.   Juntos podemos salvar muitas vidas! Prevenir é a solução.   Para adquirir e conhecer mais sobre o livro, acesse: http://temperigonoar.com.br/  [:]

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[:pt]Geração digital: em busca de likes[:]

[:pt]  Caminhos da Reportagem investiga como os conteúdos postados na web podem influenciar comportamentos e alerta para os desafios perigosos, a superexposição e o ciberbullying   Desafios perigosos, cyberbullying e superexposição: conteúdos cada vez mais comuns na internet e que, muitas vezes, colocam em risco a saúde e a vida de crianças e adolescentes. Nesta edição do Caminhos da Reportagem, pesquisadores, psicólogos, crianças e adolescentes falam como vídeos e comentários postados na internet podem influenciar nos interesses e nos comportamentos de cada pessoa.   O Brasil ainda não tem dados oficiais sobre acidentes relacionados a desafios perigosos, mas uma pesquisa realizada pelo Instituto Dimicuida, destinado à orientação e ao combate de desafios perigosos na internet, mostra que das 17 pessoas que morreram no país tentando praticar algum desafio, sete eram de Fortaleza (CE). A equipe do Caminhos da Reportagem foi até lá para conhecer famílias que convivem com essa dor e que lutam para alertar sobre os perigos desses desafios. Demétrio Jereissati fundou o Instituto Dimicuida após seu filho Dimitri, de 16 anos, falecer ao praticar o desafio da asfixia. “No momento do acontecido a gente não sabia sequer da existência do jogo ou o que tinha motivado essa prática. Tentando buscar conhecimento e compreensão, nós chegamos a essa prática e, ainda, a uma coisa muito mais assustadora, o quanto ela é comum, o quanto ela é praticada não só no Brasil, mas em todo o mundo e o quanto ela ainda é desconhecida”, conta Demétrio.   Em Fortaleza também conhecemos a família do Kauã Peixoto, de 11 anos. Ele teve 40% do corpo queimado ao tentar imitar um desafio com fogo e álcool em gel. Quando a nossa equipe esteve na casa do garoto, ele ainda estava internado e já havia passado por várias cirurgias. “Infelizmente vão ficar sequelas no corpo dele e na memória também. A gente passa força pra ele e diz que tudo vai passar, mas para a gente é bem difícil também”, relata Cleyton Peixoto, pai do garoto.   A psicóloga Fabiana Vasconcelos orienta: “Mudanças no comportamento, na forma de usar suas roupas, se ele começa a aparecer todo coberto, algo pode estar sendo escondido. Se você percebe que existe uma alteração física, comportamental, emocional no seu filho, algo tem que ser conversado. E as brincadeiras perigosas têm que fazer parte dessa lista”.   Além dos desafios, o discurso de ódio também está cada vez mais presentes na rede. Pesquisa do Comitê Gestor da Internet revela que, em 2015, quatro em cada dez crianças e adolescentes usuários de internet no Brasil declararam ter visto alguém ser discriminado no meio virtual até um ano antes, o que equivale a 9,3 milhões de pessoas. Segundo a Ong Safernet Brasil, que monitora violações de direitos humanos na internet, de 2015 para 2016 o número de vítimas de cyberbullying que procuraram apoio junto à organização aumentou. Foram 265 registros em 2015 e 312 em 2016. A ONG também revela que, ao mesmo tempo, houve queda de 6,5% no número de vítimas de vazamento de nudes. Em 2015 foram registradas 322 queixas e, em 2016, 301.   Catarina Bernardes, de 14 anos, acredita que a prática do bullying é uma forma de infringir a liberdade do outro. “Qualquer opinião contrária, qualquer padrão que esteja fora, você quer julgar a pessoa e é bem aí que você está invadindo o espaço. Invadindo esse espaço você pratica o bullying”.   Segundo o procurador da República Carlos Bruno Ferreira, que é coordenador do Grupo de Trabalho de Tecnologia da Informação e Comunicação, “o ambiente da internet, por permitir mais expressão de opinião e garantir um cenário de expressão maior, permitiu que certos comportamentos e certas opiniões que estavam um pouco escondidas na sociedade fossem expostas nesse ambiente, que consegue chegar em tanta gente em tão pouco tempo”. O procurador ressalta, ainda, que “não há terra sem lei”. Ele explica que qualquer ambiente em que convivem seres humanos pode ser regulado pelo Direito e que há meios de identificar tudo o que acontece na internet.   Além de facilitar a disseminação de conteúdos ofensivos e perigosos, o acesso fácil à internet também criou uma nova era: a dos youtubers. Whindersson Nunes está entre os mais famosos do mundo. Com quase 20 milhões de likes em seu canal, ele acredita que a simplicidade é a fórmula do seu sucesso. Whindersson, Juliana Baltar e muitos outros youtubers inspiram cada vez mais crianças e adolescentes a seguirem os mesmos passos. Letícia Almeida tem sete anos, já acompanha alguns desses canais e sonha em ter o seu próprio. Seu pai, James Marcelo Almeida, manifesta preocupação com o desejo da filha. “Ela é bem insistente de querer o canal dela, de compartilhar as coisas que ela gosta de fazer, de mexer e tudo. A gente entende que não está na idade, que está muito nova para se expor ainda”, diz.   De acordo com Luciana Correia, pesquisadora da ESPM Media LAB, “o que tem chamado a atenção e tem crescido nos últimos seis meses, principalmente, e no último ano” é a categoria de youtubers mirins. Estudo da ESPM Media Lab também mostra que entre os cem canais de maior audiência no Brasil, 48 têm conteúdo direcionado ou consumido por crianças de zero a 12 anos. A pesquisadora acredita que os pais devem se aproximar cada vez mais e acompanhar o que os filhos estão assistindo.   Fonte: TV Brasil – Caminhos da Reportagem  [:]

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[:pt]MPF em São Paulo apura vídeos que incentivam jovem a se mutilar[:]

[:pt]  O inquérito faz menção direta a pelo menos quatro canais no YouTube com desafios perigosos, todos com mais de 1 milhão de seguidores   O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo investiga a divulgação de vídeos com “jogos perigosos” para crianças e adolescentes nas redes sociais. Os canais estimulam automutilação e suicídio. Os promotores acionaram o Google, empresa responsável pelo YouTube, onde os vídeos estão hospedados. Donos desses canais chegam a lucrar até 20 000 reais mensais com publicidade.   O assunto ganhou repercussão nos últimos dias com relatos de suicídios e automutilações pelo país supostamente ligados ao jogo virtual Baleia Azul, que incentivaria esse tipo de prática. Os casos mobilizaram escolas, famílias e a polícia, que investiga se o jogo existe e quem seriam os responsáveis por estimular as agressões.   No último mês, a Procuradoria Regional do Direito do Cidadão já conseguiu remover onze vídeos que estimulam jovens a se ferirem ou se matarem, com base no critério de maior popularidade. Sobre o Baleia Azul, o MPF paulista informou que ainda não abriu investigação.   O objetivo do MPF agora é fazer com que o YouTube tenha maior controle sobre os conteúdos, além de estudar eventual responsabilização da empresa caso não remova os vídeos. “Se a empresa propicia essas situações (divulgação dos vídeos), discutimos se pode ser considerada corresponsável por elas. Estamos recebendo cada vez mais casos deste tipo. É um problema que a tecnologia criou e ainda não se sabe como lidar”, diz o procurador Pedro Antonio de Oliveira Machado.   A investigação sobre os canais que divulgam os desafios teve início neste ano. Isso ocorreu após uma entidade que denuncia estes vídeos, o Instituto Dimicuida, de Fortaleza, ter apontado ao MPF a existência de ao menos 19 000 vídeos com este tipo de conteúdo na internet.   Uma reunião entre os procuradores, o Google e a entidade deve acontecer ainda neste mês, com o propósito de buscar novos mecanismos para filtrar os vídeos. Uma das queixas a serem analisadas é a demora para que eles sejam removidos, mesmo depois de denúncias.   Explicações – Ao Estado, o Google disse que não comenta o caso específico do inquérito. Já ao MPF informou que o Youtube é uma plataforma de hospedagem e não faz controle prévio do conteúdo. Destacou ainda que, a cada segundo, cerca de uma hora de novos conteúdos é gerada e enviada. Segundo a empresa, o site é voltado a maiores de 18 anos ou usuários sob supervisão de adultos responsáveis. Ainda há, acrescenta, canais dentro do próprio site para denúncias.   O inquérito faz menção direta a pelo menos quatro canais no YouTube com desafios perigosos – todos com mais de 1 milhão de seguidores. Segundo o site Social Blade, de estatísticas sobre canais de vídeos, conteúdos acessados por esta quantidade de pessoas rendem até 20 000 mensais. As publicações mostram desafios como o jogo do enforcamento, que pode levar ao suicídio e congelamento com desodorante, que causa queimaduras no corpo.     Fonte: VEJA SP   [:]

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[:pt]Pai iniciou luta contra material impróprio após morte do filho [:]

[:pt] Há três anos, o empresário Demétrio Jereissati encontrou o filho Dimi, de 16 anos, sem vida. O adolescente tinha um cinto em volta do pescoço e foi vítima do jogo do enforcamento. Após a experiência trágica, Jereissati criou o Instituto Dimicuida, que denuncia vídeos desse tipo, além de fazer a prevenção.   “Ná época em que isto aconteceu, nós tivemos pouca ou nenhuma informação sobre o assunto”, conta o empresário. Então fomos tentar identificar a dimensão do problema com o que vinha sendo feito em outros países, tanto de prevenção quanto à criação de entidades como a nossa”, explica.   A proposta do instituto é oferecer ajuda aos pais, monitorar as páginas, trabalhar com ações preventivas com educadores e também denunciar conteúdo impróprio sobre o tema.   “Houve um crescimento absurdo desses vídeos. Em 2010, eram só cerca de 500 (de vídeos na internet que estimulam agressões e automutilação)”, afirma. Hoje, são aproximadamente 19 mil.   Jereissati buscou o Ministério Público Federal para tentar criar um filtro maior dos vídeos, além de um alarme que possa alertar as autoridades em caso de acesso aos jogos perigosos. “Vivemos em uma realidade em que adultos não sabem lidar com o que os filhos acessam, por isso é importante que exista um controle maior.” Ele ressalta também a necessidade de rever a política de remuneração dos youtubers que lucram com a divulgação destes vídeos. “Há interesses econômicos profundos. Quanto mais curtidas, mais visibilidade. Quanto mais visibilidade, mais dinheiro. Ninguém quer restringir a liberdade de expressão, mas há vidas sendo colocadas em risco”, critica.   Proliferação. “O que temos visto é uma propagação avassaladora de vídeos e desafios, com youtubers fazendo grande promoção de práticas e alto risco para a saúde do corpo e emocional do jovem”, afirma a psicóloga Fabiana Vasconcelos, também do Dimicuida.   O público é de crianças e adolescentes, entre 11 e 17 anos, sem distinção de gênero ou perfil. “Queremos que este tipo de vídeo seja visto como criminoso. O Código Penal já fala em casos de indução à morte.” Fabiana cita um canal famoso, com mais de 6 milhões de inscritos, como um dos principais propagadores da prática. “Se eu, jovem, vejo que um adolescente ganha mais dinheiro fazendo práticas de risco na internet, vou segui-lo e fazer igual.”   Segundo a advogada Camilla Jimene, especialista em direito digital, a responsabilidade legal do Google é permitir a identificação dos usuários que produzem os conteúdos, mas não há obrigação de removê-los do ar sem antes receber denúncias. “Quem vai responder pelo conteúdo do vídeo é o próprio usuário”, explica a advogada do Opice Blum, Bruno Abrusio e Vainzof Advogados.   O Marco Civil da Internet é considerado dúbio em relação a quem pode fazer denúncia. “O Marco fala em remoção do conteúdo assim que a empresa for notificada. Mas alguns defendem que é preciso notificação judicial. Outros, que basta denúncia de usuário. O ideal é que a empresa desenvolva tecnologias para remover mais rapidamente conteúdos considerados impróprios, já que o volume de vídeos é muito grande.”   A lei prevê que, com objetivo de impedir a censura, o provedor – o Google, por exemplo – só pode ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial, não tomar medidas para removê-lo, dentro dos limites técnicos e no prazo fixado.     PRESTE ATENÇÃO:   Marcas no corpo. A brincadeira do enforcamento, uma das mais divulgadas na internet, deixa sinais no adolescente: olhos vermelhos, hematomas no pescoço, pontos vermelhos ao redor do rosto, além de dores de cabeça frequentes.   Comportamento. Pais devem ficar atentos a crianças que passam muito tempo no quarto ou concentradas em dispositivos eletrônicos – como smartphones. Irritabilidade excessiva e mudanças bruscas de humor são outros sinais.   Vigilância. Tente acompanhar que tipos de conteúdo são acessados por seus filhos na internet, principalmente nas redes sociais. Algumas plataformas, como o YouTube, oferecem filtros de conteúdo de acordo com a faixa etária.   Diálogo. Conversar com os filhos sobre o conteúdo que acessam ajuda a orientá-los e entender os riscos. No caso de jovens com quadro de ansiedade, a tentativa de entender o problema faz você ganhar a confiança da criança ou adolescente.   Apoio. Quando a família desconfia do que o filho acessa na internet, o diálogo com professores e a direção da escola do filho ajuda. Em casos mais graves, recorrer a psicólogos pode ser a solução para dar o encaminhamento adequado.   Controle. Ao encontrar material impróprio na internet, é importante denunciar aos sites que hospedam o conteúdo. Caso a publicação não seja excluída, a polícia e o Ministério Público podem ser acionados para fazer novo pedido de remoção.   Fonte: ESTADÃO – SP  [:]

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[:pt]Saiba como agendar uma Prevenção dos Jogos de Não-Oxigenação para sua Instituição[:]

[:pt]  Promovemos e participamos permanentemente de palestras e eventos educativos para informar, esclarecer e conscientizar profissionais ligados à área da saúde, educadores, pais, crianças e adolescentes sobre as brincadeiras perigosas.   Caso queira agendar uma Prevenção para Jovens ou Adultos, escolha e preencha o formulário de acordo com o seu interesse.   Prevenção para Jovens  Para agendarmos, você terá que preencher o formulário dizendo quantos grupos, faixa etária e ter em mente que fazemos no máximo dois grupos por turno. Cada grupo deverá ter, no mínimo, um acompanhante adulto da escola que conheça os participantes. Sem custos para o município de Fortaleza, para outros municípios e fora do estado, transporte e estadia (se for para mais de um dia). Clique AQUI     Prevenção para Adultos  Para agendarmos, você terá que preencher o formulário informando o público alvo e sua atuação, quantos participantes e quem será o responsável solicitante. Não há número máximo de participantes para capacitação adulta. A prevenção para adultos geralmente dura 2h. Sem custos para o município de Fortaleza, para outros municípios e fora do estado, transporte e estadia (se for para mais de um dia). Clique AQUI     O Instituto DimiCuida é uma entidade sem fins lucrativos, caso você queira ajudar, ficaremos muito felizes com a sua contribuição: Instituto DimiCuida Banco Bradesco – 237 Ag: 0452-9 C/C: 11899-0 CNPJ: 022.498.502/0001-27[:]

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