Pesquisa

[:pt]Risco-Espetáculo: Novas Modalidades do Risco na Era Digital[:]

[:pt]A psicóloga Luísa Freire, parceira do Instituto DimiCuida, elaborou um artigo científico baseado em sua tese de mestrado (UFC) intitulado “Risco-Espetáculo: Novas Modalidades do Risco na Era Digital”, publicado recentemente na Revista de Psicologia da UFC.   Luísa aborda que, para além da regulação das condutas do território virtual, é necessário questionamento sobre como o sujeito adolescente se subjetiva na exposição de si e busca, a qualquer custo, ou pagando o preço com o próprio corpo, atraírem a tão desejada plateia.   O IDC incentiva e apoia, bem como também contribui com estudos e pesquisas relacionados aos temas voltados aos riscos e educação para o mundo digital, entendendo a importância de tais iniciativas na compreensão das mudanças de comportamentos de crianças e adolescentes no âmbito virtual.   Leia o artigo na íntegra.[:]

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[:pt]Como adolescentes podem proteger sua saúde mental durante a pandemia[:]

[:pt]Estratégias para adolescentes que enfrentam uma nova (temporária) realidade   O isolamento social que se tornou tão importante para controlar o surto de coronavírus está exigindo uma atenção com questões relacionadas à saúde mental de adolescentes. Com o fechamento das escolas e eventos cancelados, adolescentes perdem a oportunidade de participar de encontros presenciais, conversar com amigos, praticar esportes coletivos, assistir às aulas, entre outras atividades fundamentais para o seu desenvolvimento e bem-estar.   Se você é adolescente e está sentindo ansiedade, isolamento, decepção por causa das mudanças trazidas pela pandemia do coronavírus, saiba o seguinte: você não está só. Conversamos com a especialista brasileira Karen Scavacini, psicóloga fundadora do Instituto Vita Alere, que nos traz reflexões e sugestões sobre como atravessar este momento protegendo você mesmo(a) e ajudando a proteger os outros.   Também aproveitamos uma conversa da equipe do UNICEF em Nova Iorque com Lisa Damour, psicóloga especialista em adolescentes, autora de best-sellers e colunista mensal do New York Times, sobre o que você pode fazer para praticar o autocuidado e cuidar de sua saúde mental.     1. Reconheça que ter ansiedade é normal Se o fechamento da escola e as manchetes alarmantes fazem você sentir ansiedade, você não é a única pessoa a passar por isso. Isso é comum. A psicóloga Karen Scavacini lembra que “se a ansiedade estiver trazendo uma preocupação exagerada, impedindo você de fazer atividades ou dormir, vale pensar o que está contribuindo para tudo isso, como ficar vendo informações e notícias o tempo inteiro, excesso do uso da tecnologia ou se sentir incapaz perante a pandemia”. Às vezes, a ansiedade pode aparecer de jeitos diferentes, como trazer frustração, cansaço, raiva, excessos na alimentação ou falta de vontade de cuidar da gente mesmo. “Um pouco de preocupação e nervosismo são completamente normais, assim como sentir falta dos amigos, do/a namorado/a, da rotina e até da escola”. Para escapar desse clima que vai tomando conta de você, pense que essa é uma forma de proteção que cada um tem e que você vai conseguir passar por isso, pois é sua capacidade de ficar em casa que vai proteger você, as pessoas com quem convive e até vai contribuir para toda a sociedade controlar a pandemia do coronavírus.   Embora a ansiedade em torno da Covid-19 seja totalmente compreensível, verifique se você está usando “fontes confiáveis [como os sites do UNICEF e da Organização Mundial da Saúde] para obter dicas ou verificar qualquer informação que possa estar recebendo por canais menos confiáveis”, recomenda a psicóloga Lisa Damour.   Se você está preocupado(a) com os sintomas, é importante falar com sua família sobre isso. “Lembre-se de que as doenças causadas pela infecção do coronavírus geralmente são leves, especialmente para crianças e adultos jovens”, diz Damour. Também é importante lembrar que muitos dos sintomas da Covid-19 podem ser tratados. Ela recomenda que você conte a seus pais ou uma pessoa adulta de confiança se você não estiver se sentindo bem ou se estiver preocupado(a) com o vírus, para que possam ajudá-lo(a).   E lembre-se: “Há muitas coisas eficazes que podemos fazer para nos manter e manter as outras pessoas seguras e para ter um melhor controle de nossa situação: lavar as mãos com frequência, não tocar o rosto e nos distanciar socialmente”.     2. Tenha uma rotina Em tempos de isolamento social, uma boa dica é aprender o que fazer com o seu tempo e o seu humor, em alguns dias você estará mais tranquilo(a) e com vontade de fazer coisas e em outros dias, não. Respeite isso, mas não paralise. “Tente organizar a sua rotina. Fazer planejamentos diários e semanais e manter o estudo em dia são formas saudáveis de criar distrações, exercitar o corpo e a mente e fazer as tarefas que precisa”, sugere Scavacini.   Outra forma de preencher de forma saudável o tempo é incluir na sua rotina algum tipo de exercício físico, que, além de ajudar o seu corpo, vai gerar bem-estar para sua mente. E lembre-se, ao acordar, tire o pijama, coloque uma roupa confortável, se arrume, tome banho, coma, abra as janelas e se prepare para mais um dia. “Colabore com a arrumação do seu local de estudo e da sua casa e com o seu autocuidado”, recomenda Scavacini.     3. Crie distrações, seja criativo. “O que os psicólogos sabem é que, quando estamos em condições cronicamente difíceis, é muito útil dividir o problema em duas categorias: coisas sobre as quais posso fazer algo e coisas sobre as quais não posso fazer nada”, diz Damour.   Há muita coisa que se enquadra nessa segunda categoria no momento, e tudo bem, mas uma coisa que nos ajuda a lidar com isso é criar distrações para nós mesmos. Lisa Damour sugere fazer um trabalho da escola, assistir a um filme ou ler um romance como formas de buscar alívio e encontrar equilíbrio no dia a dia.     4. Encontre novas maneiras de se conectar com seus amigos     Se você deseja passar um tempo com amigas e amigos enquanto pratica o distanciamento social, a mídia social é uma ótima maneira de se conectar. Seja criativo(a): participe de um desafio do Tik-Tok como o #safehands. “Nunca subestimei a criatividade dos adolescentes”, diz Damour, “meu palpite é que encontrarão maneiras de se conectar uns com os outros online que serão diferentes das que faziam antes”.   “[Mas] não será uma boa ideia ter acesso irrestrito a tevês, jogos eletrônicos e mídias sociais. Isso não é saudável, não é inteligente, pode aumentar sua ansiedade”, diz Damour, recomendando que você estabeleça um horário para isso, negociando com as pessoas responsáveis por você em casa.   Manter a interação e a sociabilidade de forma remota, ajuda a nos conectar e manter os laços de antes, mas de um jeito diferente. “Além de seus amigos atuais, que tal pensar em pessoas que faz tempo que você pensa em falar, mas que nunca tem tempo? Pode ser a hora de retomar antigos laços de amizade

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[:pt]6 cuidados antes de presentear seu filho com um celular[:]

[:pt]Qual a idade ideal para dar um celular de presente aos filhos? Essa dúvida costuma pairar sobre pais de crianças e de pré-adolescentes, cada vez mais cedo conectados à internet e às redes sociais. &nbsp Em 2018, uma pesquisa brasileira que entrevistou mais de 2 mil pais apontou que quase todos os que tinham filhos entre 10 e 12 anos já ouviram pedidos das crianças por um smartphone próprio. E 72% delas já conseguiram ter um aparelho só seu. Até mesmo entre crianças de 4 a 6 anos, um quarto já tinha o próprio aparelho, apontava a pesquisa, chamada Panorama Mobile Time/Opinion Box. &nbsp Só que a metade dos pais entrevistados não estava satisfeita: achava que os filhos usavam mais o smartphone do que deveriam. &nbsp A questão não é trivial. Um estudo canadense publicado no início deste ano apontou que crianças pequenas que passam muito tempo usando celulares, tablets e outras telas podem ter atrasos no desenvolvimento de linguagem e sociabilidade. &nbsp Outra pesquisa, a TIC Kids Online, ouviu entre outubro de 2018 e março deste ano 3 mil famílias brasileiras com filhos entre 9 e 17 anos a respeito de seus hábitos na internet. Dois terços disseram usar a internet para fazer trabalhos escolares. &nbsp Mas 16% das crianças e jovens entrevistados disseram ter visto online formas de machucar a si mesmo; 14% tiveram contato com conteúdo que mostrava como cometer suicídio. Quase a metade viu alguém ser discriminado na internet nos últimos 12 meses. E 21% dos entrevistados disseram ter deixado de comer ou dormir por causa da internet. &nbsp Isso não significa, porém, que a criança precise ser afastada do universo virtual. A seguir, seis precauções para pais que estejam discutindo se é ou não hora de ceder aos desejos das crianças e adolescentes por um celular próprio. &nbsp &nbsp 1. Idade x maturidade &nbsp Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil afirmam que a posse de um celular próprio deve levar em conta não tanto a idade da criança, mas seu grau de maturidade em acessar o mundo que se abre com o smartphone. &nbsp Para avaliar esse estágio de maturidade, a ONG americana Connect Safely sugere que os pais se perguntem: &nbsp – A criança entende os custos do celular e de seu uso e se mostra comprometida em cumprir com limites pré-estabelecidos de uso? Ela consegue tomar conta do aparelho (ou tem grande chance de ele acabar quebrado)? Ela já é capaz de gerenciar o próprio tempo, sendo capaz, por exemplo, de parar de trocar mensagens com amigos quando for hora da lição de casa? Ela se compromete a atender mensagens e telefonemas dos pais quando combinado? Ela já tem capacidade de entender os limites em se compartilhar informações privadas, como localização em tempo real, e já tem noções éticas sobre como se comportar em ambientes virtuais? &nbsp E, é claro, existem as demandas de cada família. &nbsp “Alguns pais querem que seus filhos tenham um telefone, para poder contatá-los a qualquer hora. Outros preferem esperar até que sejam adolescentes”, diz a cartilha da Connect Safely. “Para os pequenos, você pode avaliar a ideia de comprar um telefone com menos funcionalidades do que o smartphone. Embora eles permitam a troca de mensagens, servem principalmente para apenas telefonar — as crianças não conseguirão baixar apps de terceiros, alguns não têm câmeras e são mais baratos.” &nbsp Dito isso, é bom lembrar que antes dos 7 ou 8 anos as crianças ainda têm muita dificuldade em entender que o celular é mais do que um brinquedo e a ter autocontrole sobre o tempo ligado na tela, afirma a pediatra Evelyn Eisenstein, professora-associada da UERJ e que ajudou a elaborar o Manual Saúde de Crianças e Adolescentes na Era Digital, da Sociedade Brasileira de Pediatria. &nbsp     2. Combinar limites de tempo &nbsp Mesmo com crianças que já demonstrem sinais de maturidade, é importante fazer combinados prévios e monitorar o tempo de tela, principalmente com as crianças menores. &nbsp Recomendações médicas internacionais sugerem que, até os dois anos, o tempo das crianças diante das telas deve ser zero, por causa dos excessos de estímulos visuais, auditivos e da importância (ainda maior nessa etapa) de atividades concretas. &nbsp À medida que as crianças crescem, pode-se começar a dosar as horas de uso. Mas os especialistas consultados pela BBC News Brasil afirmam que esse tempo total de tela não deve ultrapassar as duas horas por dia. E recomenda-se que não sejam duas horas seguidas, mas sim intercaladas com outras atividades. &nbsp “Isso porque alguns apps e jogos são feitos justamente para estimular esse uso constante, e até mesmo adultos têm dificuldade em dosar o tempo que ficam na tela”, diz Rodrigo Nejm, da ONG Safernet. “Precisamos aprender a controlar o próprio uso das telas e a nos desconectar.” &nbsp É bom, também, combinar de antemão que nem todo o tempo livre deve ser passado diante do celular, e que há momentos, como as refeições, em que devemos nos desconectar. “Se todo o tempo livre está no digital, significa que ele não estará na leitura ou mesmo no ócio, que é algo importante para crianças”, afirma Nejm. &nbsp E no fim de semana, dá para deixar as crianças ficarem mais tempo plugadas? Em teoria sim, diz Eisenstein, mas tão importante quanto controlar o tempo é garantir que não haja prejuízo nas atividades cotidianas – ou seja, que o celular não atrapalhe o tempo de sono (a recomendação para crianças é de pelo menos 9 horas de descanso), de atividades físicas, de estudos e de momentos em família e na natureza. &nbsp Se essa dosagem começar cedo, é maior a chance de que as crianças alcancem a adolescência “sabendo fazer um uso qualificado no celular e com bons modos digitais para a vida”, opina Rodrigo Nejm. “Esse adolescente terá mais capacidade de equilibrar liberdade com responsabilidade e de assumir combinados.” &nbsp &nbsp 3. Monitorar o tipo de uso &nbsp Os especialistas recomendam um esforço dos pais para acompanhar de

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