O Instituto DimiCuida inicia 2016 com participação nas Semanas Pedagógicas de escolas em Fortaleza – Ceará. Nesse momento, fazemos uma apresentação interativa de diálogos com os participantes, compostos, em sua maioria, por educadores de sala de aula. Dentro do processo de conhecer sobre a prática do jogo do desmaio a partir do olhar do educador, o saber sobre esse fenômeno vai se elaborando dentro da esfera pessoal e aos poucos os participantes se posicionam como pais, mães e responsáveis por crianças e adolescentes num nível de reconhecimento dos riscos. Esse processo de compreensão instiga a necessidade de reconhecer no passado se, em algum lugar, a prática do jogo do desmaio esteve presente, porém não identificada.
Saber que algo existe e suas peculiaridades, torna o que era fundo, figura. O desconhecido se revela como presente. O que temos experienciado, sem exceção, é que em cada apresentação foi feito um reconhecimento de um acidente de um jovem pelo jogo do desmaio, caso que nunca foi solucionado para a família e que leva a lutos complicados e até desmembramentos desses núcleos familiares. O que nos aponta para uma urgência de métodos investigativos que possam concluir a causa do acidente, de forma clara e explanatória, para a família. Abrem-se assim espaços para que o jogo possa ser conhecido como de risco e medidas preventivas estejam sendo criadas e utilizadas para evitar a perda de tantos jovens.
Nos EUA, uma mãe que não se conformava com a ideia obscura e sem sentido de seu filho ter tirado a própria vida, foi aos poucos e por contra própria, descobrindo que o filho tinha participado do jogo do desmaio com um amigo. A pista apareceu no celular do jovem, onde havia sido gravado uma das vezes na qual ele e o amigo haviam praticado o jogo até o ponto do desmaio. Se essa mãe tivesse apoio de um sistema de segurança e saúde publica, poderia ter sido evitado um adicional de dor e incompreensão no processo de luto, mais ainda, talvez o jovem não tivesse perdido a vida.
Segue artigo da matéria: http://www.krdo.com/news/mom-believes-son-died-from-choking-game-not-suicide-in-middle-school-bathroom/25101858