[:pt]Sergipe participa do 2º Colóquio Internacional sobre Brincadeiras Perigosas no Ceará[:]

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Por Herieta Schuster

 

Uma nova moda tem causado preocupação aos pais e profissionais da saúde: as brincadeiras perigosas que jovens e adolescentes estão realizando no Brasil e em países como África do Sul, França e Estados Unidos. São diversos tipos de atitudes que visam reduzir a oxigenação cerebral e, consequentemente, uma sensação de euforia, tontura, parada respiratória, desmaio, podendo chegar até a morte.

Pensando em promover uma discussão e troca de informações sobre esse tema, o Instituto Dimicuida, formada por voluntários e familiares que perderam jovens em consequência dessa brincadeira, promoveu, em Fortaleza o 2º Colóquio Internacional sobre Brincadeiras Perigosas, cujo objetivo foi orientar professores e profissionais da saúde sobre a prevenção dessas práticas e mostrar suas consequências.
Várias brincadeiras perigosas sempre existiram, porém, com a fácil e instantânea divulgação nas redes sociais e internet, estão se tornando um grande problema para as famílias, escolas, saúde pública e até para a área policial. Com o intuito de promover um debate sobre o assunto, buscando a prevenção para essas atitudes dos jovens, a Secretária do Estado da Saúde, através do médico sanitarista, Almir Santana, foi convidada para ministrar uma conferência  sobre a “Fisiologia da Respiração e os Jogos dos desmaios, e a consequência a sua saúde.

“Sergipe foi convidado porque foi o primeiro Estado a abordar o tema “Brincadeiras Perigosas  nas escolas” e queremos levar esse debate para as escolas Sergipanas. Essa  é uma causa que abracei voluntariamente” , relatou  Almir Santana.

 

Brincadeiras Perigosas

 

Essa brincadeira consiste em ser desafiado a perder a respiração e a oxigenação cerebral ao ponto do desmaio. O objetivo da prática seria a busca de uma sensação de euforia ou alucinação. A busca é típica da adolescência: experimentar, desafiar e pertencer a grupos e práticas em busca de recompensa subjetiva. A prática, disseminada como inofensiva, torna-se um fator de curiosidade entre grupos, principalmente nas escolas. A experimentação ocorre em sua maioria pela pressão de amigos e sem consciência das possíveis sequelas da prática e do risco de morte.

O médico Almir Santana chama atenção para que os pais fiquem atentos ao comportamento dos filhos. “Os pais precisam acompanhar mais os filhos, observando as mudanças súbitas de comportamento, bem como as alterações físicas do jovem ou adolescente. Os professores e coordenadores das escolas também precisam estar atentos às brincadeiras nos intervalos e o que está circulando nas redes sociais que envolvem os alunos. A internet e redes sociais, sem acompanhamento de pais e educadores, são grandes disseminadores das brincadeiras perigosas”, esclarece o sanitarista Almir Santana.

Ele também chama atenção para que os profissionais da saúde fiquem atentos às situações que aparentemente parecem suicídio, mas podem ser consequências dessas brincadeiras perigosas.

”É preciso atenção especial às chamadas para atendimento de jovens que passaram mal quando estavam em grupo, brincando com colegas. Os Institutos de criminalística nacionais e profissionais do IML devem ficar atentos às situações consideradas Suicídios que envolvem jovens e adolescentes. Eles podem ter ido a óbito pelas chamadas Brincadeiras de não oxigenação”, alerta o médico  Almir Santana.

 

Fonte: Secretaria do Estado da Saúde – SE

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