[:pt]A autópsia psicológica é um método retrospectivo de avaliação da personalidade de uma pessoa, que não esteja presente, por estar morta, desaparecida ou em coma. Esta forma indireta de se conhecer as características pessoais do indivíduo ausente foi utilizada, pela primeira vez, em Cuba, na década de 1940.
Não é um teste psicológico, mas um método de investigação. Podese utilizála no esclarecimento da morte violenta, na investigação de morte duvidosa, isto é, se foi homicídio, suicídio ou acidente. Na polícia, os alcances deste método são para a elucidação de homicídios, na tipificação do homicídio, se doloso ou culposo, e na investigação do desaparecimento de pessoas. Também na compreensão do suicídio e no entendimento do desaparecimento de pessoas. Tratase de um trabalho científico que leva à elaboração de hipóteses e posterior confirmação ou refutação destas. Pode ser utilizada na perícia e assistência técnica judicial nas áreas civil, família, criminal, previdenciária e trabalhista. Casos em que a vítima de homicídio provocou, injustamente, a própria morte. Portanto, na defesa do réu, também são contemplados com este estudo das características de personalidade. Famílias que porventura queiram entender os motivos do suicídio ou desaparecimento de um de seus membros, também podem recorrer ao método. Este será um dos temas a ser abordado no 2º Colóquio Internacional no Brasil sobre Brincadeiras Perigosas, nos dias 6 e 7 de outubro, no Hotel Sonata, em Fortaleza.
Maria de Fátima Franco Dos Santos
Doutora em Psicologia
Fonte: Diário do Nordeste
A especialista em autópsia psicológica, Dra. Maria de Fátima Franco dos Santos, abordará esse tema no Painel III do 2º Colóquio Internacional no Brasil sobre Brincadeiras Perigosas, que acontecerá dias 6 e 7 de outubro.
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