Brincadeira Perigosa

[:pt]Jogo da asfixia, quando “brincadeiras” matam [:]

[:pt] As famílias, já naturalmente preocupadas com a segurança dos filhos, agora se deparam com mais um sinal de alerta que põe em risco a vida de crianças e adolescentes. Se trata do jogo da asfixia, também chamado desafio do desmaio, que pode causar graves sequelas à saúde e a irremediável morte de jovens que poderiam ter um futuro brilhante. Uma “brincadeira” que matou o brasileiro Isaque, de apenas 16 anos, encontrado morto por sua mãe – havia se enforcado com um cinto. Ocorrido nos Estados Unidos, é um dos mais recentes casos os quais demonstram que as brincadeiras atuais fogem da recreação e estão além do pular cordas e esconde-esconde.   A verdade é que a vítima, infelizmente, não é apenas o jovem e sim toda a família que seguirá a vida com a marca de um desafio mortal. Com bravura e amor, os entes familiares de Isaque se mobilizam para trazer ao público mais informações sobre o tema, para evitar que outros pais e mães chorem a morte precoce de jovens. E, pior, o mal uso da internet e das redes sociais servem como catalisador para que a prática se alastre mundo a fora, inclusive no Brasil onde já se registram mortes por conta do choking game.   A palavra desafio tem de ser um sinal de alerta para pais e professores. As brincadeiras perigosas são realizadas na maior parte da vezes por meninos, de 13 a 19 anos de idade. A busca de uma suposta mistura de euforia e prazer é feita pelos jovens como forma de desafio, de ruptura de fronteiras, visto que a maioria deles desconhecem as consequências e as sequelas daqueles que sobrevivem aos jogos mortais.   Além da morte, as brincadeiras perigosas acarretam em sequelas como cegueira – permanente ou temporária, convulsões, epilepsia, parada cardiorrespiratória, paraplegia e, até mesmo, incontinência para urinar e evacuar. Por isso, os pais devem estar atentos aos sinais que poderão indicar que o filho participa destes tipos de jogos mortais como dores de cabeça frequentes, sinais de vermelhidão e marcas no pescoço, irritabilidade diária ou frequente, bem como olhos vermelhos.   A medida preventiva mais imediata é monitorar constantemente o que os filhos fazem na internet, até para conhecer melhor seus pensamentos, expressões, amigos e quais práticas aderem. Monitoramento não é invasão de privacidade; monitoramento é atenção constante não apenas no ambiente virtual, mas nos detalhes do convívio cotidiano. O diálogo e a observação constante trazem importantes dados e informações aos pais que poderão apurar, de forma preventiva, se o filho participa de brincadeiras perigosas, se é agressor/vítima de ataques físicos ou virtuais ou ainda, evitar que os jovens se envolvam com pedófilos, criminosos ou traficantes nos aplicativos de comunicação instantânea ou na Dark Web.   Se o tema em pauta é um jogo, é cabível lançar aos pais um desafio: CHEGA DE MIMIMI! O desafio é tratar o jovem como um ser humano pensante e não como um bibelô de cristal. Precisamos de mais diálogo olho no olho, mais NÃOS, mais vigilância. O adolescente é inteligente o bastante para compreender as sequelas das brincadeiras perigosas e o adulto precisa de inteligência emocional para transmitir as informações de forma correta, precisa e sem rodeios. O medo de traumatizar a criança pode ser a causa de um enterro precoce.   – Por Ana Paula Siqueira Lazzareschi de Mesquita     Fonte: O Nortão.[:]

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[:pt]Diálogo é chave contra “Choking Game”, dizem especialistas[:]

[:pt] O diálogo sem intimidação é a principal recomendação de especialistas para orientar crianças e adolescentes sobre os riscos do “Jogo do Enforcamento” (Choking Game), que pode causar danos no cérebro e levar à morte.   “Isso já estava acontecendo nos Estados Unidos há muito tempo. Os pais devem abrir espaço para o diálogo para criar um vínculo de confiança. Com ações punitivas e castradoras, eles se afastam dos filhos”, diz Ricardo Monezi, especialista em Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).   Em 2008, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, publicou levantamento de mortes por estrangulamento acidental entre jovens de 6 a 19 anos no período de 1995 a 2007.   Com base em informações de noticiário, os pesquisadores chegaram a 82 casos e constatam que 86% dos registros ocorrem entre meninos. A idade média das vítimas era de 13 anos, a mesma de Gustavo Riveiros Detter.   Professora do Centro de Estudos Psicanalíticos (CEP), a psicanalista Gabriela Malzyner diz que os pais não precisam ser invasivos, mas devem acompanhar hábitos dos filhos.   “São os responsáveis pela criança e devem ficar atentos, perguntar o que o filho está fazendo, com quem está falando. Ao identificar um comportamento arriscado, devem procurar espaços para a conversa, que também pode ser feita por um tio ou primo mais velho. É importante colocar o jovem na comunidade e fazer uso dela para o bem.”   Gabriela explica que é importante verificar se o jovem está com algum problema e, por isso, resolve participar de brincadeiras perigosas. “Sabemos que tem o comportamento que faz parte do jovem, que é de querer se inserir em um grupo. Mas há casos em que o jovem está em sofrimento e acaba errando ao participar de uma brincadeira. Uma coisa é colocar a mesma calça que um amigo usa e outra é se colocar em risco.”   Em sua conta no Facebook, que estava fora do ar na noite de segunda-feira, 17, Detter costumava colocar informações sobre o universo dos games. Em julho, escreveu: “Meu sonho é morar num cemitério”. A publicação não causou preocupação entre seus amigos. Uma página lamentando a morte do jovem foi criada e já contava com mais de 400 seguidores na segunda-feira.     Danos Monezi explica que, ao se enforcar, há uma obstrução do fluxo sanguíneo que vai para o cérebro e o desmaio é causado por essa falta de oxigenação. “A obstrução do fluxo sanguíneo prejudica o sistema nervoso e pode causar a morte ou causar sequelas. Dependendo do tempo da obstrução, a pessoa pode ter paralisia cerebral, lapsos de memória e perda de função cognitiva. Isso está longe de ser uma brincadeira”, diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.     Fonte: Exame  [:]

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[:pt]Sergipe participa do 2º Colóquio Internacional sobre Brincadeiras Perigosas no Ceará[:]

[:pt] Por Herieta Schuster   Uma nova moda tem causado preocupação aos pais e profissionais da saúde: as brincadeiras perigosas que jovens e adolescentes estão realizando no Brasil e em países como África do Sul, França e Estados Unidos. São diversos tipos de atitudes que visam reduzir a oxigenação cerebral e, consequentemente, uma sensação de euforia, tontura, parada respiratória, desmaio, podendo chegar até a morte. Pensando em promover uma discussão e troca de informações sobre esse tema, o Instituto Dimicuida, formada por voluntários e familiares que perderam jovens em consequência dessa brincadeira, promoveu, em Fortaleza o 2º Colóquio Internacional sobre Brincadeiras Perigosas, cujo objetivo foi orientar professores e profissionais da saúde sobre a prevenção dessas práticas e mostrar suas consequências. Várias brincadeiras perigosas sempre existiram, porém, com a fácil e instantânea divulgação nas redes sociais e internet, estão se tornando um grande problema para as famílias, escolas, saúde pública e até para a área policial. Com o intuito de promover um debate sobre o assunto, buscando a prevenção para essas atitudes dos jovens, a Secretária do Estado da Saúde, através do médico sanitarista, Almir Santana, foi convidada para ministrar uma conferência  sobre a “Fisiologia da Respiração e os Jogos dos desmaios, e a consequência a sua saúde. “Sergipe foi convidado porque foi o primeiro Estado a abordar o tema “Brincadeiras Perigosas  nas escolas” e queremos levar esse debate para as escolas Sergipanas. Essa  é uma causa que abracei voluntariamente” , relatou  Almir Santana.   Brincadeiras Perigosas   Essa brincadeira consiste em ser desafiado a perder a respiração e a oxigenação cerebral ao ponto do desmaio. O objetivo da prática seria a busca de uma sensação de euforia ou alucinação. A busca é típica da adolescência: experimentar, desafiar e pertencer a grupos e práticas em busca de recompensa subjetiva. A prática, disseminada como inofensiva, torna-se um fator de curiosidade entre grupos, principalmente nas escolas. A experimentação ocorre em sua maioria pela pressão de amigos e sem consciência das possíveis sequelas da prática e do risco de morte. O médico Almir Santana chama atenção para que os pais fiquem atentos ao comportamento dos filhos. “Os pais precisam acompanhar mais os filhos, observando as mudanças súbitas de comportamento, bem como as alterações físicas do jovem ou adolescente. Os professores e coordenadores das escolas também precisam estar atentos às brincadeiras nos intervalos e o que está circulando nas redes sociais que envolvem os alunos. A internet e redes sociais, sem acompanhamento de pais e educadores, são grandes disseminadores das brincadeiras perigosas”, esclarece o sanitarista Almir Santana. Ele também chama atenção para que os profissionais da saúde fiquem atentos às situações que aparentemente parecem suicídio, mas podem ser consequências dessas brincadeiras perigosas. ”É preciso atenção especial às chamadas para atendimento de jovens que passaram mal quando estavam em grupo, brincando com colegas. Os Institutos de criminalística nacionais e profissionais do IML devem ficar atentos às situações consideradas Suicídios que envolvem jovens e adolescentes. Eles podem ter ido a óbito pelas chamadas Brincadeiras de não oxigenação”, alerta o médico  Almir Santana.   Fonte: Secretaria do Estado da Saúde – SE [:]

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[:pt]A importância da autópsia psicológica – Dra. Maria de Fátima Franco dos Santos [:]

[:pt]A autópsia psicológica é um método retrospectivo de avaliação da personalidade de uma pessoa, que não esteja presente, por estar morta, desaparecida ou em coma. Esta forma indireta de se conhecer as características pessoais do indivíduo ausente foi utilizada, pela primeira vez, em Cuba, na década de 1940.

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[:pt]’Brincadeiras perigosas’ ameaçam crianças e jovens[:]

[:pt] Jogos de não oxigenação do cérebro normalmente divulgados pela internet já fazem vítimas no Brasil. Pesquisa revela que 49% dos entrevistados já participaram da prática pelo menos uma vez na vida   Uma prática divulgada como “inofensiva” em canais do YouTube e redes sociais pode levar adolescentes à morte. Chamadas de “brincadeiras perigosas” ou “jogos do desmaio”, entre outros nomes presentes em milhares de vídeos disponíveis na internet, os “desafios” que provocam a não oxigenação do cérebro por sufocamento ou inalação de substâncias químicas fáceis de encontrar na casa de qualquer família começam a chamar a atenção de pais e educadores.   Há cerca de dez dias, um rapaz de 21 anos foi encontrado morto em Apucarana supostamente após inalar gás butano, um dos produtos usados nas “brincadeiras”. Conforme o delegado-chefe da Polícia Civil no município, José Aparecido Jacovós, ele foi encontrado morto ao lado de um tubo do produto. “Concluímos que foi por inalação, mas ainda estamos fazendo exames”, disse. Recentemente, a morte de uma estudante de 18 anos, no interior paulista, após inalar gás de buzina, reacendeu a preocupação em relação aos desafios.   Enganam-se os que pensam que os jogos são praticados apenas por adolescentes “problemáticos” ou com tendências suicidas. Pesquisa que está sendo conduzida por Juliana Guilheri, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ouviu mais de 1,3 mil crianças e adolescentes brasileiros e constatou que, entre os entrevistados, 49% já tinha praticado algum jogo de não oxigenação pelo menos uma vez na vida. A informação foi divulgada pela psicóloga Fabiana Vasconcelos, membro do comitê de educação do Instituto Dimi Cuida, de Fortaleza (CE), criado pela família de um adolescente de 16 anos que morreu após praticar um destes jogos.   Segundo ela, a pesquisadora também identificou que a prática trazia uma certa euforia interna associada ao prazer em algumas crianças. “Na verdade, são células neuronais morrendo”, esclarece, destacando que isto explica, em parte, o fato de praticantes voltarem a repetir os jogos. A maioria deles são meninos e, segundo a psicóloga, 30% aderem aos jogos por pressão dos pares. “Outra parcela é motivada pelo risco, pela adrenalina”, esclarece.     IMAGINÁRIO A única certeza é que, graças à internet, os jogos infelizmente já fazem parte do imaginário das crianças e adolescentes brasileiros. “Fazemos palestras sobre o assunto e sempre há relatos de pessoas que, após tomarem conhecimento da prática, despertam para a possibilidade de que conhecidos podem ter realizado o jogo e, inclusive, morrido por esta causa.”   Outro ponto destacado é que os adolescentes atuais não se espelham mais em modelos adultos, mas em jovens da mesma idade, principalmente aqueles que se transformam em celebridades na internet. “São pessoas que ditam comportamentos e acabam incentivando a prática dos jogos”, lamenta.   Fabiana acrescenta que os adolescentes estão praticando as brincadeiras de não oxigenação sem calcular os riscos, que podem ser desde sequelas como perda da visão e capacidade de cognição até a morte. “O problema é que os pais nem sabem da existência destes desafios. Eles alertam sobre drogas, ensinam sobre sexo e até sobre a própria internet, mas não imaginam que os jogos existam”, diz. Por isso, é sempre um choque quando a possibilidade de um adolescente ter morrido por causa das brincadeiras de não oxigenação aparece, como ocorreu com as nove famílias atendidas atualmente pelo Instituto Dimi Cuida. “Todos os casos foram registrados a partir de 2014”, relata.   A própria família do adolescente que deu nome à instituição só levantou a possibilidade porque não enxergava no filho o perfil de um suicida. “Ele tinha uma família equilibrada e uma vida ativa. Era muito curioso e provavelmente conheceu o jogo na internet”, lamenta Fabiana. Após descobrirem que o filho morreu em função das brincadeiras, os pais de Dimi resolveram iniciar a campanha e criaram o instituto, com apoio de instituições semelhantes na França e nos Estados Unidos.   Em caso de suspeita sobre as brincadeiras, Fabiana orienta que a família não deve tentar resolver sem ajuda. No site do instituto (www.dimicuida.org.br), há muitas informações sobre o assunto. A prevenção, segundo ela, deve ser baseada principalmente no alerta sobre as sequelas que as brincadeiras podem provocar. “O cérebro do adolescente está em formação e pode ser muito prejudicado pela falta de oxigenação”, diz. Outro cuidado, segundo a psicóloga, é não “dar ideia” sobre a prática ao abordar os filhos.       Reportagem feita pela Folha de Londrina Carolina Avansini [:]

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[:pt]Você conhece os produtos que está comprando?[:en]Você conhece o produto que está comprando?[:fr]Você conhece o produto que está comprando?[:]

[:pt] Maria Luiza, 18 anos. Jovem vitimada pelo uso de produtos confeccionados com gases letais. As luzes se apagam para o futuro de uma menina. Sua família sofre, e mais ainda, com uma sociedade que se defende no julgamento.   Como sociedade, somos responsáveis pelo bem-estar de todos os jovens, somos então condizentes com aceitar a produção e venda desregulamentada de produtos confeccionados com gases letais e de fácil acesso à todos, sem restrição de idade ou alerta de seus malefícios. Jovens estão na busca, não somente de conhecer a si mesmo, os limites desse novo corpo que floresce mas desafia, como ainda não estão preparados em desenvolvimento neuronal para considerar todas as conseqüências de um ato.   A busca pela emoção e o foco na recompensa são sinônimo de adolescer. Enquanto adultos, somos responsáveis por estar alerta para os males que surgem, educar, direcionar, monitorar, prevenir e ter certeza de que a contemporaneidade, a internet e seus desafios associados aos elementos já citados não levem a vida de mais jovens.   O que podemos fazer em nome de Maria Luiza e sua família é trabalhar juntos para levar o conhecimento, a compreensão e a prevenção até pais, educadores e jovens acerca dos jogos de não-oxigenação. É ter ainda a certeza de que lutamos para que a venda de produtos no Brasil não seja sem medidas de segurança.   O Instituto DimiCuida abraça também a causa de lutar pela ausência de produtos spray fabricados com butano e propano que são utilizados diariamente sem seus fabricantes sofrerem nenhuma conseqüência quanto aos danos que causam.     Cumprido com nossa missão de informar, segue abaixo os riscos e conseqüências da utilização do gás de buzina para recreação:   – Pode produzir infarto agudo do miocárdio – Pode levar ao coma – Pode produzir efeitos de confusão mental, euforia e alucinações – Asfixia, ou seja, produção de baixa concentração de oxigênio no sangue – Possível ação direta no sistema nervoso central – Tontura, mal estar, vômitos – O uso crônico desse gás, como droga adição, pode produzir problemas definitivos no cérebro, com perda de raciocínio e de memória, além de falta de apetite e perda de peso, sonolência constante, sangramentos nasais por irritação local, ulcerações na boca e no nariz, e conjuntivites nos olhos. – O gás inalado entra no sistema respiratório numa temperatura de -20C, causando queimaduras internas por congelamento que são de difícil cicatrização e tratamento.     Curta nossa página no Facebook: Instituto DimiCuida [:]

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Brincadeira com desodorante spray pode ser fatal

Recentemente, participamos como conferencista, do I Colóquio Internacional de Brincadeiras Perigosas, em Fortaleza (CE). O evento mostrou uma nova preocupação de pais, professores e profissionais de saúde: as brincadeiras perigosas que jovens e adolescentes estão realizando no Brasil e em países como África do Sul, França e Estados Unidos. São diversos tipos de atitudes que visam reduzir a oxigenação cerebral e, consequentemente, uma sensação de euforia, tontura, parada respiratória, desmaio, podendo chegar até a morte. Várias práticas perigosas sempre existiram, porém, com a fácil e instantânea divulgação nas redes sociais e internet, estão se tornando um grande problema para as famílias, escolas, saúde pública e até para a área policial.   O PERIGOSO JOGO DO DESMAIO Inicialmente, alertamos para os “Jogos dos Desmaios”, vistos como brincadeiras entre crianças e adolescentes, que consistem em cortar a passagem de ar para o cérebro, provocando o desmaio. O objetivo da prática seria a busca de uma sensação de euforia ou alucinação. A busca é típica da adolescência: experimentar, desafiar e pertencer a grupos e práticas em busca de recompensa subjetiva. A prática, disseminada como inofensiva, torna-se um fator de curiosidade entre grupos, principalmente nas escolas. A experimentação ocorre em sua maioria pela pressão de amigos e sem consciência das possíveis sequelas da prática e do risco de morte.   A INALAÇÃO DE DESODORANTE SPRAY ANTITRANSPIRANTE Outra forma de desafio proposta a jovens via internet e/ou entre amigos e grupos, pode ter sido causadora de óbitos em Fortaleza e em outras capitais: a prática da inalação do desodorante em spray. Algumas mortes de jovens ocorridas na capital cearense foram consideradas, equivocadamente, pela polícia, como simples suicídio por asfixia mecânica. Eram jovens sem nenhuma história de depressão, com a vida familiar regular, alguns até, universitários ou recentemente aprovados no vestibular, alegres e demonstrando toda a felicidade, naquele momento das suas vidas. Ao lado dos corpos de alguns jovens, foram encontrados frascos de desodorantes, não valorizados pela polícia técnica, segundo depoimentos de familiares. Alguns colegas dos jovens que foram a óbito, revelaram uma prática que não consideravam arriscada: tinham uma competição de inalar desodorante spray, para ver quem suportava mais. Alguns pais dos jovens descobriram, posteriormente, a presença de vários frascos de desodorantes em spray, guardados no quarto dos filhos. No corpo de alguns jovens, foram encontradas lesões escuras semelhantes a queimaduras, resultantes da aplicação do desodorante na pele antes da inalação (como um ritual de utilização do desodorante). Tais lesões também não foram valorizadas pela polícia técnica, segundo informações de familiares. Em Belém, uma pesquisa realizada por um jornal local mostrou que de sete adolescentes, entre 16 e 17 anos, entrevistados, cinco assumiram que já inalaram, ao menos uma vez, desodorante spray. Alguns jovens revelam que a aspiração, em pano embebido ou saco plástico, causa efeitos comparáveis ao consumo de inalantes como o lança-perfume. Eles não aparentam ser usuários de drogas, não são pobres, nem enfrentam os riscos de morar na rua. Pelo contrário. São alunos de uma escola do centro da cidade que, basicamente, atende ao público pertencente à classe média alta. A prática, segundo os entrevistados, é comum entre alunos de vários colégios considerados “de elite” da capital.   POR QUE A INALAÇÃO DO DESODORANTE SPRAY PODE MATAR? A composição química básica do desodorante em spray é: álcool, alumínio, gases como isobutano, butano e propano, entre outras substancias. O alumínio é responsável por conter o suor bloqueando as glândulas sudoríparas. Existe uma polêmica com relação à provável ligação entre o alumínio e câncer de mama. Em algumas pessoas, o alumínio é responsável por reações alérgicas. .A presença do álcool nos desodorantes, quando inalados repetidas vezes, pode contribuir para a dependência (lembrando que o álcool é uma substância depressora do sistema nervoso). Os gases do desodorante são utilizados como propulsores de aerossóis e, em excesso se acumulam no organismo, tomando o lugar do oxigênio, podendo provocar asfixia e morte. Portanto, a inalação do desodorante spray pode levar a depressão respiratória, arritmia cardíaca, redução da oxigenação cerebral, asfixia e morte.   O PROBLEMA É MUNDIAL Casos mundiais de óbitos por inalação dos desodorantes sprays foram divulgados na mídia internacional. Um menino de 12 anos, Daniel Hurley, morreu após usar quantidade excessiva de desodorante. O pai encontrou o menino desmaiado no banheiro da casa da família, na cidade inglesa de Derby. Ele ainda tentou reanimar o menino, mas ele morreu nos hospital cinco dias depois, em função de uma arritmia cardíaca. O jovem Jonathan Capewell tinha apenas 16 anos quando teve um ataque cardíaco no quarto, em Oldham, Manchester: “Quando chegamos ao hospital, eles ainda tentaram reanimá-lo”, lembra o pai Keith, 58. “Mas, 10 minutos depois ele tinha falecido”. Um exame em seu corpo mostrou que ele tinha 10 vezes a quantidade letal de butano e propano em seu sangue.   OS RÓTULOS DOS DESODORANTES SÃO QUASE INVISÍVEIS Poucas pessoas, normalmente, observam rótulos de produtos. Ainda mais que os rótulos dos desodorantes são quase invisíveis. As principais recomendações são: Evitar inalações, evitar aplicações prolongadas, proteja os olhos durante a aplicação, não usar se a pele estiver irritada ou lesionada, não usar em ambientes fechados. A maioria das pessoas usa no banheiro com a porta fechada. Os jovens e adolescentes que foram a óbito devido à inalação de desodorante, usaram em banheiro ou no quarto fechado para os pais não descobrirem a prática tão arriscada.   ALERTA PARA TODOS Escrevemos o artigo acima, pois não detectamos ações em escolas do nosso país, exceto o que foi realizado por nós aqui em Sergipe, abordando o tema “Brincadeiras Perigosas”. Pretendemos levar o tema para o Sindicato das Escolas Particulares e para o Programa de Saúde Escolar (escolas públicas). Os pais precisam acompanhar mais os filhos, ficando atento às mudanças súbitas de comportamento, bem como as alterações físicas do jovem ou adolescente. Os professores e coordenadores das escolas também precisam estar atentos às brincadeiras nos intervalos e o que está circulando nas redes sociais que envolvem os alunos. A internet e redes sociais, sem recursos de acompanhamento de pais

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A brincadeira perigosa e o virtual do existir na infância e na adolescência

[:pt] A palavra brincadeira instantaneamente nos remete a infância, um espaço de memórias onde se aloja a facilidade de existir, entre grupos de amigos, na família, que envolve atividades lúdicas, prazerosas e de alegria. Tais como as brincadeiras domésticas: a boneca, o carrinho, o cantar, o dançar, o correr da primeira infância; sejam as atividades grupais ao redor do esporte na adolescência: jogar vôlei, jogar futebol, jogar conversa fora nos corredores do shopping center. Nenhuma memória estará diretamente ligada à sensações de desprazer quando se fala de brincar. Nenhuma brincadeira será, em sua essência, lembrada em associação a riscos de vida ou consequências de caráter irreversível. Porém, o limiar de existir, o desenfreado poder da informação da nossa era vigente, tem conduzido crianças e jovens a sucumbirem à práticas de alto risco sob a denominação de “brincadeira” ou “jogo.” A infância e adolescência se organizam, nos dias de hoje, através das comunicações virtuais. A constante necessidade do uso da tecnologia como veiculo para o brincar e o interagir tem uma capacidade de extrapolar os limites impostos pelos pais nos cuidados de segurança e proteção dos filhos. Se contarmos as horas usufruídas na internet por crianças e adolescentes, vamos ser surpreendidos com a substituição de existir fora do mundo virtual por uma comunicação artificial, existente entre pares de mídia sociais e vídeo games. Pais de hoje, nascidos ainda na geração de antes do início da internet, estão em constante desafio para compreender a facilidade e a forma como a informação é acessada pelos filhos. O brincar está fora do olhar, do comando, do direcionar dos cuidadores já que persiste dentro de uma tela, em uma velocidade do qual se é alienado saber se não se faz parte integrante da mesma. O mundo virtual torna-se um infrator das leis paternas, um desesperador das atenções maternas, que muitas vezes apontam as consequências e os riscos quando o pior acontece. Longe de querer erguer bandeiras e protestos contra o que possivelmente seria  considerada a maior invenção do seculo XX: a Internet; nos pomos, porém, a pensar sobre o caráter formador da mesma, o impacto emocional, social e cultural que sofrem as crianças e adolescentes da geração pós-internet. Quando questionamos esse poderoso veículo e a influência que exerce sobre jovens de forma geral, estamos tentando entender a melhor qualidade e forma de monitorar o seu uso para que jovens possam permanecer seguros e distantes de perigos desconhecidos pelos pais ou responsáveis. Monitorar se torna necessário quando temos seres em processo de desenvolvimento e crescimento sócio-emocional, que dependem, ao longo desse processo, de comandos, de direcionamentos que diferenciem riscos de brincadeiras. E aqui entram as brincadeiras perigosas, os jogos de desafio que se tornam populares em instantes virtuais, mais rápidos que nosso tempo de minutos e horas. Massivamente divulgados pela internet, suas mídias sociais, canais de imagens e videos, as brincadeiras perigosas acham refúgio na infância e adolescência pela proposta aparentemente simples e inofensiva de se praticar. Grupos em escola, acionados, seja pela motivação da curiosidade, seja por uma necessidade de identificação grupal, testam limites dentro dessas atividades. Jovens vitimizados pela prática de alguma brincadeira perigosa acontecem em sua maior incidência na idade de 12 anos, testando a “brincadeira” em casa e sozinhos pela primeira vez, possivelmente incitados por um desafio online ou pela curiosidade ao redor da propaganda da prática como algo prazeroso. Não se encontra, em nenhuma dessas divulgações de internet, as consequências de curto, médio e longo prazo, as sequelas neuronais causadas, afligindo as funções cognitivas, emocionais e de visão, as possibilidades de parada cardíaca e até a morte. A brincadeira perigosa não é novidade, não nasceu e se criou no século XXI, porém, tem se tornado mais complexa, mais violenta e como consequência, formadora de vítimas, de famílias que agora vivem o luto de um ente querido que partiu inesperadamente e no auge da infância. A dor associada com a prática que os levou não pode ser denominada lúdica, entrando aqui em total oposição à forma de propagação dessas atividades dentro dos grupos sociais nos quais ocorrem. Parece pertinente que exerçamos um papel de questionador do uso sem monitoramento dos veículos de internet, quem sabe podemos criar formas de conscientizar crianças e jovens sobre os riscos de práticas não-lúdicas, e desenvolver ferramentas que barrem a propagação do brincar em associação ao risco e desafio. Inicia-se assim, um unir pensamentos e esforços em nome da preservação da vida de crianças e adolescentes no nosso país e no mundo. [:en]Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. 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